A castanha-do-pará (recentemente rebatizada de castanha-do-brasil) é uma fruta típica do norte do Brasil e um dos principais produtos de exportação da Amazônia. Pode ser consumida in natura, torrada, na forma de farinhas, doces e sorvetes. A castanha tem uma casca fina, marrom e brilhante; sua polpa é branca e farinhenta.
A castanha fornece magnésio, que intervém na atividade cardíaca e muscular e no funcionamento das células nervosas, bem como na formação dos ossos. Também contém ômega 3, que melhora a concentração, a memória, habilidades motoras, velocidade de reação, neutraliza o stress e previne doenças degenerativas cerebrais. Além disso, ele reduz os riscos de doenças do coração.
Uma castanha-do-pará por dia garante a quantidade mínima de selênio necessária ao nosso organismo, recarregando este mineral que combate o envelhecimento celular. O selênio é fundamental para acionar as enzimas que combatem os radicais livres. Além de manter mais ativo nosso sistema imunológico, também acaba por proteger as células do sistema nervoso das doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer.
Porém, ao mesmo tempo em que pouco selênio faz mal à saúde, seu excesso é nocivo ao organismo. A ingestão de cerca de 800 microgramas do nutriente ao dia pode causar intoxicação. O excesso de selênio causa transtornos musculares, neurológicos e queda das unhas, além de esfacelamento do cabelo.
Lembre-se que para aproveitar as riquezas nutricionais de um alimento devemos comer pequenas quantidades diariamente. Não podemos exagerar num dia e não comer nada em outro. Por isso, use as castanhas diariamente. Salpique-a sobre saladas de legumes ou folhas ou então sobre saladas de frutas, coloque em cereais matinais, coloque em pratos quentes, como massas ou arroz, coma com lanches entre as refeições, enfim, use a criatividade e coloque essa riqueza nutricional na sua alimentação.
Até a próxima semana!
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