Persiste na opinião pública em geral o mito de que a carne suína é uma carne muito gorda, com altos níveis de colesterol e de difícil digestão. Estes conceitos são transmitidos de geração para geração baseados nas antigas formas de criação dos porcos, em que eles eram alimentados com restos de comida, sem qualquer controle na sua dieta.
Atualmente, o animal é alimentado exclusivamente com ração de milho e soja e criado em confinamento, em ambientes com temperatura controlada e sem acesso à terra e a pastagens.
Os cortes de porco mais magros são o lombo (4,7g de gordura por 100g), que ganha ao lombo de vitela (7,6g de gordura por 100g); e a perna magra (7,5g de gordura por 100g), que fica à frente da perna de frango com a pele (13g de gordura por 100g).
Por outro lado, se avaliarmos a carne suína do ponto de vista do colesterol, verifica-se que o lombo de porco é mais saudável do que o de vaca e vitela e, até, do que o frango sem pele (58g de colesterol por 100g, face aos 61g de colesterol do lombo de vaca, os 91 do lombo de vitela, os 70g do peito de frango e os 100g da perna de frango).
A carne de porco fresca e magra é uma boa fonte de proteínas de alta qualidade e de vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e potássio. Seus derivados, presunto e bacon, possuem alto teor de sal e podem possuir alto teor de gorduras, por isso, consuma-os com moderação.
Ao comprar carne de porco, observe se ela não contém granulações esbranquiçadas, conhecidas vulgarmente como canjicasou pipocas, que se ingeridas causam sérios problemas à saúde. Por segurança, a carne de porco somente deve ser consumida quando bem cozida, assada ou frita. Evite a carne clandestina ou sem certificação. Desta forma, excluem-se riscos desnecessários para a saúde, além do consumo de um alimento nutritivo e com qualidade garantida.
Até a próxima semana!
Deixe o seu comentário