O café da manhã é uma das refeições mais importantes, porque, além de contribuir para o aporte total diário de nutrientes, ocorre após um longo período de jejum noturno, caracterizando a primeira refeição do dia após o período de sono. Tradicionalmente, o período noturno é associado a uma menor taxa metabólica, mas de intensa atividade hormonal, que favorece o início de uma jornada estressante e intensa.
O café da manhã deve ser composto por fontes variadas de carboidratos, como fonte básica de energia (biscoitos, pães, cereais integrais); frutas e sucos, leite e derivados (iogurtes, queijos, manteiga ou margarina). No entanto, a vida moderna, a falta de tempo, os horários matinais precoces de escolas e serviços, aparentemente, encurtaram o tempo da refeição.
Especialmente em crianças e adolescentes, o hábito de fazer a primeira refeição do dia foi se perdendo de maneira rotineira. Estudos realizados em escolas públicas e particulares indicaram que cerca de 30% dos escolares não realizavam o café da manhã, e que a enorme maioria o realizava de forma irregular, não havendo a oferta de pelo menos um dos itens propostos para que a refeição fosse considerada completa (leite ou derivados, frutas e cereais de qualquer tipo). A baixa ingestão de energia, de alimentos fontes de cálcio, podem a longo prazo comprometer o adequado equilíbrio para a realização de tarefas diárias e para a prevenção de osteopenia e osteoporose.
Omitir o café da manhã implica em afetar a capacidade de aprendizagem, além de reorientar as necessidades nutricionais para outros horários de alimentação, o que possui uma associação reconhecida com o risco de obesidade e de outras enfermidades.
Até a próxima semana!
Deixe o seu comentário