"Prisão de ventre: como evitar esse mal?"
A prisão de ventre é reconhecida como um dos grandes problemas da vida moderna. As principais queixas são: fezes ressecadas, impossibilidade de evacuar diariamente, volume fecal pequeno - com a sensação de evacuação incompleta - distensão abdominal, desconforto e mal estar. A maioria das pessoas alega que não consegue ir a banheiro fora de casa, que a situação se agrava durante as viagens e fases de estresse e ansiedade.
A retenção de fezes no intestino grosso traz mais problemas do que se imagina. Além das cólicas e flatulência, prejudica o funcionamento do organismo como um todo, aumentando a oleosidade da pele e, consequentemente, a acne. Como a pessoa não consegue eliminar toxinas, acaba ficando mais irritada, ficando propícia a sangramentos e ao aparecimento de hemorróidas.
No dia a dia, a alimentação precisa ter uma dose extra de fibras e de alimentos ricos em água. As fibras colaboram na melhora do trânsito intestinal se a pessoa ingerir água regularmente, caso contrário provocam efeito rebote, devido ao ressecamento do produto a ser eliminado. Mantenha uma dieta equilibrada: inclua mais verduras, legumes e frutas frescas, de preferência, com casca, frutas ricas em água como a melancia e as com muitas fibras como a ameixa e o mamão. Outra dica é trocar os pães de farinha branca pelos integrais e faça o mesmo com o arroz, o macarrão e os biscoitos.
A correria da vida moderna também influencia a ingestão de água e líquidos de uma maneira geral. Bebemos pouca água e isso também prejudica a formação de bolo fecal, tornando-o mais ressecado. O pequeno volume de resíduo e fibras insolúveis do bolo alimentar precisa da água para que promova uma expansão do volume das fezes, tornando-as mais amolecidas e mais fáceis para eliminação.
Usar laxantes é um método muito utilizado para aliviar os incômodos, mas não regulariza o intestino e acaba, a curto prazo, piorando ainda mais o problema.
O segredo para evitar a prisão de ventre é obedecer ao reflexo. Ou seja, se a vontade aparecer, não deixe para depois. A evacuação deve ser encarada como um hábito tão natural e fisiológico quanto qualquer outro.
Até a próxima semana!
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