Nutrição - 20 de dezembro

Por Elisa Barbosa Loureiro
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
por Jornal A Voz da Serra

Como resistir às tentações de Natal?

A mesa farta no Natal é uma armadilha irresistível para a boca. Mas, com exagero, as comemorações de fim de ano podem virar mal-estar. Época de tender, pernil, chocotone, rabanada, avelãs, nozes e outros sabores irresistíveis. Em geral, as pessoas repetem a dose no almoço do dia seguinte e, se houver sobra, emendam o banquete com o Réveillon.

Quem está de dieta deve evitar os alimentos mais calóricos e não repetir a dose nos dias que se seguem, pois senão o esforço de muitos quilos perdidos pode voltar bem mais rápido do que se imagina. Porém, não é preciso eliminar totalmente do cardápio os pratos tradicionais. É possível conciliar saúde com prazer, basta saber prepará-los de uma forma mais saudável.

Não é preciso ficar sem comer todos os pratos tradicionais como peru, farofa e maionese. O importante é a preparação, procurando substituir, por exemplo, a manteiga pelo azeite de oliva, tirar a pele das aves e temperar a salada de maionese com molho de iogurte ao invés dos tradicionais. Uma ótima opção é optar pelos vegetais crus ou cozidos, que são ricos em fibras e aumentam a sensação de saciedade. Dar preferência para carnes brancas, preferindo pedaços sem pele e sem gordura também é garantia de que você não ganhará nenhum grama a mais. As frutas cristalizadas, que são ricas em calorias, podem ser substituídas por frutas secas. Resista aos doces e prefira consumi-los logo após as refeições – um truque consiste em servir-se de vários doces, sempre em pequenas doses, assim prova de tudo e fica com a sensação de saciedade.

Uma dica importante é não ir para as festas de Natal com muita fome. Coma qualquer coisa antes para não exagerar!

Para quem gosta de bebida alcoólica, o ideal é não consumi-la de estômago vazio e alimentar-se enquanto bebe. Intercalar um copo de água também evita a desidratação.

O equilíbrio do organismo não vai ser alterado por um deslize em uma ou outra refeição, e sim por hábitos cotidianos que incluem o que chamamos de educação alimentar, ou seja, aprender o quê, quanto e como comer.

Até a próxima semana!

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