Cuidando dos rins!”
Tudo o que contribui para elevar a pressão sanguínea pode afetar os rins. Por isso, o sal é o grande vilão. Como danifica vasos de todo o organismo, não poupa os que irrigam as unidades filtrantes, que vão sendo destruídas aos poucos. O máximo permitido por dia são 6 gramas, que equivalem a uma colher de chá rasa. No entanto, o brasileiro exagera mesmo na dose, ingerindo nada menos do que o dobro!
Os rins são responsáveis também pelo equilíbrio entre sal e água no corpo. Se esses dois elementos estiverem fora de proporção, surge o inchaço nas pernas e nos pés, sinal evidente de que algo não vai bem nesses filtros.
Apesar dos termos sal e sódio serem utilizados muitas vezes como se fossem a mesma coisa, na verdade eles são dois elementos distintos. O sal de cozinha, ou cloreto de sódio (NaCl) surge da combinação do sódio (Na) com o cloro (Cl). A confusão acontece justamente porque o sal é a fonte mais abundante deste mineral. E encher o prato de pitadas é um perigo porque muitos alimentos já contêm sódio naturalmente.
Se o organismo estiver com excesso de sódio, os rins não conseguem eliminá-lo. Consequentemente, o sódio vai provocar a retenção de água e aumentar a pressão arterial, o que aumenta consideravelmente o risco de doenças do coração, acidente vascular cerebral (derrames) e doenças renais.
Para diminuir a ingestão de sal, não adicione sal na comida, antes de experimentá-la. Use especiarias, ervas aromáticas, alho, cebola, mostarda. Reduza a ingestão de alimentos processados e prefira os naturais, como verduras e frutas, que têm menos de 10 mg de sódio por porção. Uma porção de carne, peixe e frango tem por volta de 100 mg de sódio.
O sal ainda favorece a retenção de líquidos dando a falsa impressão de ganho de peso. Diminuir ou cortar sua ingestão por alguns dias faz a pessoa desinchar.
Não é necessário retirar totalmente o sal da alimentação, porém diminuir seu consumo pode nos livrar de doenças imediatas e complicações futuras.
Até a próxima semana!
Deixe o seu comentário