Novo aumento de combustíveis está para chegar a Friburgo

Só este mês já foram 3 reajustes. O último elevou em R$ 0,10 o litro da gasolina
terça-feira, 05 de setembro de 2017
por Guilherme Alt
Novo aumento de combustíveis está para chegar a Friburgo

O preço do combustível deve aumentar mais uma vez. O novo reajuste é o terceiro em cinco dias neste mês e teve influência de eventos climáticos, como a tempestade tropical Harvey, que levou à paralisação de refinarias da Petrobras, no Texa, EUA. Em Nova Friburgo, apesar dos postos de combustíveis já estarem autorizados, o aumento ainda não foi repassado ao consumidor.

Em três postos, um da bandeira Shell e dois sem bandeira, localizados no Centro da cidade, o preço continua o mesmo. O último reajuste foi no domingo, 3, e elevou o preço da gasolina comum em R$ 0,10. “Ainda não fui avisado sobre o novo reajuste, mas o preço atual de R$ 4,19 deve ser mantido. Nós tivemos já dois reajustes nesse início de mês. Acredito que devemos segurar esse preço, ainda”, disse um dos gerentes do posto Shell, do Centro.

O funcionário de um posto de combustíveis na Praça Getúlio Vargas afirmou que o reajuste mais recente foi no último domingo, 3, e que o proprietário vai esperar a próxima compra de combustível para decidir se irá repassar o reajuste ao consumidor. “A gasolina comum já está custando R$ 3,92, o litro e antes era R$ 3,82. Até o momento não fomos avisados desse aumento e acredito que esse preço deve permanecer até que conste na próxima nota fiscal o valor elevado”, disse.

Desde o início do mês o litro da gasolina subiu 11,2%, incluindo a correção que passou a valer na última segunda-feira, 4. Esse novo aumento concedido é de 3,3%. Na semana passada a Petrobras já havia aumentado em 4,2% e 2,7% o preço da gasolina.

De acordo com a estatal, o novo reajuste foi decidido pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços convocado quando há necessidade por mexer nos valores em mais de 7% para cima ou para baixo em um único mês.

Segundo o gerente do posto Shell próximo à Estação Livre (antiga rodoviária urbana), quem não acompanha as notícias acha que o culpado é o posto de combustível. “Em um dia, o preço da gasolina muda e a gente fica taxado de culpado, mas é o mercado que decide aumentar, não o posto. O cliente que não teve acesso a essa informação chega aqui e reclama como se fosse nossa culpa, mas estamos cumprindo decisões tomadas pela Petrobras”, justifica.

 

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