Novas viaturas do Corpo de Bombeiros já estão em ação

sexta-feira, 12 de março de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Quem passar em frente ao 6º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), no bairro Vila Nova, pode conferir de perto as novas viaturas adquiridas pela corporação. No total, 11 novos veículos compõem a frota do quartel e, segundo o tenente Robson, são da mais alta tecnologia. “É um grande privilégio para Nova Friburgo receber essas novas viaturas de última geração, e isso se deve graças à taxa de incêndio. Esta é uma das mostras de sua utilidade. Felizmente temos hoje todos os equipamentos necessários para que possamos prestar um socorro de extrema eficiência”, garante.

De acordo com o tenente, os novos carros possuem comandos eletrônicos, diferentemente de parte das viaturas antigas, além de terem um número maior de recursos a serem utilizados. “Com apenas um toque conseguimos realizar certos procedimentos que antes eram muito mais trabalhosos. Há uma série de diferenciais, como o maior alcance do jato d’água e a possibilidade de não precisarmos utilizar o reservatório, pois pode-se pegar água de piscinas e hidrantes próximos aos locais de incêndios”, comentou.

Ao todo, o Corpo de Bombeiros do estado do Rio recebeu recentemente 417 viaturas, incluindo carros administrativos e operacionais. Em Nova Friburgo a expectativa é de que, em breve, mais 11 veículos sejam adquiridos. Entretanto, tal tecnologia requer um período de adaptação. “Os procedimentos nessas viaturas são diferentes até mesmo na hora de ligá-las. A lavagem também é outro aspecto que merece uma série de cuidados, devido aos componentes eletrônicos”, explica o tenente.

Viatura exclusiva para combate a incêndios chama a atenção

O Auto Bomba Tanque (ABT) 40 é a última aquisição do quartel. O veículo possui um reservatório de cinco mil litros, pesa cerca de 17 toneladas e possui 250 cavalos de potência. O tenente Robson explica uma das inovações presentes no carro. “Para utilizarmos o jato, por exemplo, é necessário a transferência da força motriz para o corpo de bomba, e isso ocorre de modo exclusivamente automático, precisamos apenas dar os comandos. A partir daí se escolhe o procedimento adequado a ser realizado”, diz.

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