Friburguenses, cantemos o dia,
Que surgindo glorioso hoje vem...
Nesta plaga onde o amor e a poesia
São como as flores, nativos também.
Escutando os rumores da brisa,
Refletindo este céu todo azul,
O Bengalas sereno desliza
Sob o olhar do Cruzeiro do Sul.
Salve brenhas do Morro Queimado,
Que os suíços ousaram varar,
Pois que um século agora é passado,
Vale a pena esse tempo lembrar.
Do suspiro na fonte saudosa,
Há três almas que gemem de dor...
Repetindo esta prece maviosa
Da saudade, do ciúme e do amor
Estas serras de enorme estatura,
Alcançando das nuvens o véu,
São degraus colocados na altura,
São escadas que vão para o céu.
Coroemos de versos e flores
A “Princesa dos Órgãos”, gentil,
Embalada em seus sonhos de amores,
Das aragens ao canto sutil.
Em teu seio de paz e bonança,
Sono eterno queremos dormir,
Doce anelo de nossa esperança,
Esperança de nosso porvir .
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