Luciane Ferreira, presidente da comissão de profissionais de Educação Física do Cref1 em Friburgo, afirma que televisão e jogos eletrônicos contribuem para a redução da
prática de atividades físicas. “Com isso, a prevalência do sedentarismo cresceu muito, sendo um marco do comportamento humano nos séculos 20 e 21, trazendo com
ele as doenças associadas à inatividade física conhecidas como doenças hipocinéticas (obesidade, problemas articulares e musculares, doenças cardiovasculares, dentre outras).”
Saúde é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 1958) como “um completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doenças ou enfermidades”,
tornando mais amplo o conceito de saúde, percebendo que existem outros fatores a serem considerados além da inexistência de doenças. O conceito “Qualidade de Vida” é diferente de pessoa para pessoa e tende a mudar ao longo da vida. Em geral, associa-se a essa expressão fatores como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e até espiritualidade. Num sentido mais amplo, qualidade de vida pode ser uma medida da própria dignidade humana, pois pressupõe o atendimento das necessidades humanas fundamentais (Nahas, 2001). Também pode ser definida como condição humana que reflete um conjunto de parâmetros individuais, sócio-culturais e ambientais que caracterizam as condições em que vive o ser humano (Nahas, 1997).
Idade limite
De acordo com Luciane, não há idade mínima para começar a praticar exercícios e nem idade para parar. “Não existe idade mínima nem máxima, nosso corpo existe para o movimento”.
Luciane, que também atua no Grupo de Maturidade em Olaria, é personal, instrutora de pilates e zumba, entre outras atividades, ressalta que o exercício físico não pode ser entendido como sinônimo de atividade física e sim
como uma das formas de atividade física planejada, estruturada, repetitiva, que objetiva o desenvolvimento da aptidão física, de habilidades motoras ou a reabilitação orgânica – funcional.
“Ambos estão associados à maior capacidade de trabalho físico e mental, mais entusiasmo para a vida e positiva sensação de bem - estar. Menor risco para desenvolver doenças crônicas
– degenerativas ou doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão, obesidade, diabetes, o câncer e as doenças cardiovasculares. Um aumento em atividade física total de intensidade baixa a moderada está associado a uma
redução do risco de doenças cardíacas”, conclui.
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