“Depois das férias de meio de ano, o primeiro dia de aula do segundo semestre de 1973 do Colégio Anchieta traria como novidade da 7ª série a chegada de um novo aluno: Peter Bucsky.
Magro, esguio, cabelos grandes, sorriso largo. Logo fez amigos, ganhou apelidos, revelou-se bom aluno.
Lembro-me de sua camisa sempre muito branca e a calça boca-de-sino com diâmetro acima da média. Na hora em que a pelada começava, era uma negação – ficava ali na “banheira”, esperando a bola chegar para fazer o gol.
Crescemos – e cada um partiu para seu lado.
Anos depois, reencontrei Peter em Niterói, quando o Hotel Bucsky se instalou no prédio de um antigo hotel no bairro de Boa Viagem.
Ano passado, fui ao Hotel Bucsky em Nova Friburgo e o reencontrei feliz, à frente do negócio que é marca da cidade. Conversamos, relembramos amigos e histórias, prometemos chopes.
Aquele cantinho de paraíso era a paixão dele, a cara dele, a vida dele.
Peter tinha nome de príncipe, mas era mesmo um rei em humildade, simplicidade e alegria. Adeus, garoto!”
*Giovanni Faria é jornalista, professor da PUC-Rio e estudou com Peter no Anchieta.
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