A Secretaria Municipal de Saúde informou ontem, 28, que os dados a respeito do atendimento à jovem Camila de Castro, 23 anos, no Hospital Raul Sertã, onde ela deu entrada com grave lesão na região genital na madrugada do último domingo, 24, encontram-se sob sigilo, seguindo orientação jurídica. Camila não resistiu aos ferimentos e a causa de sua morte é objeto de investigação da polícia, que tem até o próximo dia 25 de setembro para concluir o inquérito aberto na 151ªDP. Os policiais aguardam a liberação do laudo da necropsia realizada no corpo da jovem e que ainda não foi liberado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli. Embora o laudo ainda não tenha sido expedido, fontes indicam que o legista teria encontrado fragmentos de ossos quebrados — também chamados de "farpas” — na região genital da vítima, mas não verificara vestígios de violência sexual.
A polícia continua a sustentar a hipótese de Camila ter sido vítima de atropelamento. Ela foi encontrada caída na pista de rolamento da Praça Getúlio Vargas, em frente a uma churrascaria, e removida para o hospital por uma equipe de socorristas do Corpo de Bombeiros com intenso sangramento na região genital, um cenário que gerou a impressão de que ela tivesse sido vítima de violência sexual. Os bombeiros foram acionados por PMs que chegaram ao local alertados pelo motorista de um ônibus da linha Centro-Cascatinha, cuja participação no evento está sendo investigada.
O coletivo já foi periciado e o motorista ouvido em depoimento na Delegacia Legal. A polícia também já verificou as câmeras de monitoramento de lojas da praça, mas nenhuma delas tinha ângulo de alcance do local onde Camila fora socorrida. A jovem saiu sozinha de uma boate no Centro.
Deixe o seu comentário