Neste domingo, 25, é comemorado o Dia do Carteiro, profissional como Mário Mendes de Souza, que há 34 anos trabalha na Empresa de Correios e Telégrafos em Nova Friburgo. A profissão foi criada no Brasil em 25 de janeiro de 1663, como correio-mor, nome dado à função naquela época. O primeiro a exercê-la no país foi Luiz Gomes da Matta Neto, que já atuava como correio-mor em Portugal.
Para Mário de Souza, todos os dias quando sai às ruas é um momento de alegria. “Trabalhar com o público é bom e eu me sinto bem. Faço bastante amizade nos lugares em que trabalho”, diz. Como bom carteiro, é claro que ele já foi atacado por um cão: “O portão ficava fechado, mas um dia não estava bem fechado e um cachorro da raça fila brasileiro pulou em cima de mim e me jogou no chão. Eu me protegi com a bolsa, mas ele me mordeu na orelha. O dono veio e conseguiu tirá-lo de cima de mim. Então o cão avançou no próprio dono. Chamaram o Corpo de Bombeiros e eu não sei que fim levou o animal, só sei dizer que não o vi mais ali”, lembra.
Na história do serviço postal brasileiro, um carteiro se notabilizou: Paulo Bregaro. Ele foi o responsável por levar ao príncipe D. Pedro uma mensagem com notícias de Portugal sobre a Independência do Brasil. O conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva recomendou pressa na entrega da correspondência. Em 1835, o Correio da Corte passou a fazer entrega domiciliar, porque antes só tinham direito a tal serviço, pelo Regulamento de 1829, casas comerciais; os particulares tinham que pagar uma contribuição anual de 10 a 20 mil réis. Em 1852, o telégrafo foi introduzido no país e as pessoas responsáveis pela entrega eram conhecidas como mensageiros, sendo carteiro a designação privativa dos serviços dos Correios. Atualmente a palavra carteiro é utilizada para a entrega de cartas e telegramas. A repartição geral dos telégrafos era separada do departamento de Correios e só em 1931 aconteceu a fusão dos serviços, criando o Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). Em 1989, o antigo DCT foi transformado na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
Na Central de Distribuição Domiciliar (CDD) de Nova Friburgo chegam todos os dias uma média de cem mil correspondências, que são separadas por ruas e bairros para serem entregues.
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