Após uma série de investigações, policiais da Agência de Inteligência (P2), do 11º BPM, prenderam no fim da tarde de terça-feira, 12, num apartamento da Rua Arizona, no Jardim Califórnia, distrito de Conselheiro Paulino, Luciana Silveira Gevezier, 20 anos, com uma pedra de cocaína escondida na calcinha. O primo dela, Pablo Alves Gevezier, e a namorada, Dieviny Bastos, ambos de 20 anos, também foram presos em flagrante. Embaixo de uma cama onde o casal foi flagrado os agentes recolheram mais sete sacolés de pó, duas latas de fermento para mistura do entorpecente, sacolés plásticos vazios e ainda várias folhas de papel com anotações da contabilidade do tráfico de drogas. Luciana é namorada do acusado de tráfico Wanderson Moreira Dias, o Ratão, 24 anos, preso há duas semanas e que, segundo as investigações da P2, teria passado a ela o comando de bocas de fumo do Jardim Califórnia. Ainda de acordo com os agentes, do presídio Bangu 8 Ratão enviava ordens para Luciana, que teria assumido a gerência das bocas de fumo.
A jovem foi surpreendida pelos policiais na calçada e após confessar possuir drogas entregou aos agentes a pedra de pó que escondia. Em seguida Luciana franqueou aos policiais uma revista no apartamento, onde estavam Pablo, procurado pela polícia há nove anos por acusação de assassinato, e Dieviny. Durante a operação os agentes da P2 foram informados através de denúncia anônima ao 2523-4590 que perto dali, em outro apartamento do condomínio Vale das Rosas, Ramon Daudt, 21 anos, escondia em casa uma arma de Ratão. Os agentes foram ao imóvel e recolheram uma pistola 380 com pelo menos nove balas intactas. O rapaz admitiu que guardava a arma numa gaveta do guarda-roupas a pedido de Ratão. Conduzido à 151ª DP, Ramon também foi preso em flagrante e será transferido para uma unidade carcerária da Polinter, no Rio de Janeiro, junto com Luciana, Pablo e Dieviny.
Com a prisão de Luciana, a P2 acredita ter desarticulado o tráfico de drogas no Jardim Califórnia que, segundo as investigações, era gerenciado por Ratão, flagrado num sítio na localidade de Rio Grande de Cima após denúncia anônima. Na ocasião a polícia descobriu que Ratão pretendia auxiliar traficantes de Macaé, acuados naquele município com a implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), numa suposta invasão do Alto do Floresta, o Morro do Dedé, assumindo o controle do tráfico naquele bairro com forte armamento. Para isso seria ordenada a morte dos cabeças do tráfico do Dedé. Ainda segundo as investigações da P2, a matança caberia a 20 membros da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA) de Macaé.
Jovem foge da PM em cemitério e deixa maconha para trás
No Morro do Dedé, polícia encontra 20 trouxinhas da erva em um beco
Policiais do 11º BPM apreenderam no fim da tarde de terça-feira, 12, um tablete de maconha prensada entre sepulturas no Cemitério São João Batista, no Centro. A droga foi descartada por um jovem que escapou após ser perseguido pelos policiais. A operação no cemitério foi motivada por denúncia passada à central 190 do batalhão. A informação anônima era que um jovem estaria com drogas circulando no cemitério. Assim que o rapaz avistou os PMs fugiu correndo em direção ao Cordoeira. Outras denúncias à polícia dão conta ainda que o Cemitério São João Batista tem sido utilizado por usuários de drogas e traficantes, que preparam os entorpecentes para revenda entre os túmulos com o intuito de não atraírem a atenção da polícia.
Ainda na noite de terça-feira, policiais do 11º BPM apreenderam 20 trouxinhas de maconha num beco da Rua B, no Alto do Floresta, o Morro do Dedé, distrito de Conselheiro Paulino. Os PMs durante uma operação de repressão ao tráfico avistaram um jovem em atitude suspeita e resolveram abordá-lo. Numa revista, nada foi encontrado com ele, mas perto dali, os policiais recolheram a droga.
DRFC e Gaeco realizam operação de combate a roubo de caminhões e cargas
Policiais Civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), prenderam, nesta última terça-feira, 12, 22 suspeitos de integrarem quadrilha especializada em roubo de caminhões e cargas que atuava na Rodovia Presidente Dutra, na Baixada Fluminense, e na Região dos Lagos, com ramificações em outros estados. A “Operação Sem Fronteiras”, da qual participam cerca de 150 policiais, tem como objetivo o cumprimento de 27 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, expedidos pela Vara Criminal de Paracambi (RJ).
Os policiais também apreenderam nove veículos de passeio, quatro armas (três pistolas PT 380 e um revólver calibre 38), R$ 5.240 em espécie, e recuperaram carga de materiais plásticos na Região dos Lagos e outra de equipamentos eletrônicos no Espírito Santo.
De acordo com as investigações, que começaram em março deste ano, a quadrilha abordava caminhoneiros principalmente nas proximidades da Dutra, em Paracambi, Itaguaí e em Nova Iguaçu. A suspeita é que as ações tenham resultado em prejuízos de cerca de R$ 5 milhões, sendo R$ 3 milhões referentes a roubos de caminhões e R$ 2 milhões a de cargas.
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