Henrique Amorim
Friburguenses e turistas que passarem neste feriadão pela Praça 1º de Março, no bairro Vilage, bem pertinho do Centro, terão a oportunidade de conferir algumas das muitas e raras belezas naturais de Nova Friburgo em fotografias digitalizadas em grandes painéis. Na mostra destacam-se cenários que remontam ao passado evidenciando costumes de épocas áureas do município com destaque para a maria-fumaça e a linha férrea da Leopoldina margeando a antiga Praça 15 de Novembro, hoje Getúlio Vargas, e a Avenida Alberto Braune. É a exposição “Nova Friburgo, ontem e hoje”, com imagens de Osmar de Castro e curadoria do Grupo de Arte, Movimento e Ação (Gama).
Estão lá também flagrantes da requintada moda da época, com os moradores exibindo suas vestes pelas ruas centrais da cidade. Antigos hotéis, a imponência do Rio Bengalas com seu entorno quase sem construções, os casarões e prédios históricos—marcas registradas de Nova Friburgo—como o do antigo Grupo Escolar Ribeiro de Almeida, hoje Instituto de Educação (Ienf) com as estátuas das quatro estações sem as atuais poluições visuais.
A exposição “Nova Friburgo, ontem e hoje” fica na pracinha da Vilage até meados de dezembro. “É ou não é de tirar o fôlego? Muitas pessoas veem essas fotos e se espantam ao saber que alguns cenários são de Nova Friburgo. Antes de viajar pelo mundo, que tal conhecer as muitas belezas que esta terra possui? São paisagens paradisíacas que mais parecem pinturas de quadros que podem ser contempladas neste espaço, tão acessível a todos. Tudo isso é Nova Friburgo, uma terra abençoada!”, contempla o fundador do Gama e entusiasta da mostra itinerante, Júlio César Seabra Cavalcanti, o Jaburu.
Junto a Osmar de Castro, outro apaixonado pelas belezas friburguenses e que detém um invejável acervo de imagens digitais desta terra que já foi conhecida como Suíça Brasileira, Jaburu contabiliza o sucesso da exposição que é mais um ineditismo do Gama e que começou no Centro de Arte, em junho, tendo como mote o aniversário municipal, celebrado em 16 de maio. A grandiosidade da exposição, não só na beleza natural retratada, como também na forma de exibi-la, levando-a até o público, esteve em 10 outros espaços.
Ela foi inaugurada no Centro de Arte, em junho. Passou pelos colégios Nossa Senhora das Dores (Centro) e das Graças (Olaria), e no Grupo de Promoção Humana (GPH), no Cônego, todos com entrada franca. As fotos de Castro também ganharam os espaços públicos abertos como as praças Dermeval Barbosa Moreira (Centro) e Marcílio Dias (Paissandu), junto ao Memorial 12 de Janeiro, no Largo Messias Moraes Teixeira, no Suspiro; e ainda as praças 1º de Maio (Olaria), e Carlos Marchon, no distrito de Lumiar. Agora, encerrando a itinerância, está na pracinha da Vilage. Vale a pena conferir.
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