Amine Silvares
Cortada pela RJ 116, a Ponte da Saudade é passagem obrigatória para quem chega a Nova Friburgo. O local é também o principal polo de venda de moda íntima do município. Entretanto, há sujeira escondida atrás da beleza das lojas da localidade.
Os moradores da Ponte da Saudade afirmam que não podem reclamar do recolhimento de lixo, mas a condição das lixeiras é deplorável. Onde existem, estão completamente corroídas pela ferrugem e tombadas. Alguns moradores também improvisaram latões com baldes e pedaços de madeira. O lixo se espalha pelas calçadas e acaba virando um banquete para animais de rua. Muitas folhas também se acumulam pelas vias, além de entulhos jogados no meio da passagem de carros e pedestres. Na antiga Estrada Leopoldina, carros enferrujam próximos à antiga linha do trem.
Na Estrada Prefeito César Guinle, próximo ao antigo Hospital Cavs, a via cedeu com as chuvas de verão em dezembro e a barreira continua sem nenhum tipo de obra de contenção. A passagem foi improvisada pelos moradores. Uma idosa que passava pelo local contou que é muito difícil passar por ali quando chove, já que o logradouro fica cheio de lama. O bairro tem ainda um grande número de encostas que podem cair com as próximas chuvas de verão. Algumas obras estão sendo feitas, todas particulares.
Alguns serviços básicos também não são satisfatórios. Os orelhões nem sempre funcionam e os moradores reclamam da iluminação ruim pela Ponte da Saudade. Falta ainda uma área de lazer, já que o campinho improvisado há cerca de dez anos fica em cima de uma barreira, que já caiu em chuvas passadas.
O polo de moda íntima, principal atrativo do bairro, segue crescendo e fazendo a economia da cidade se movimentar. No entanto, por trás do terminal rodoviário sul, a Rua Otília Pereira Schuabb está em péssimas condições. O local é passagem para caminhões e ônibus, além de ligar o Parque Imperial e Varginha à rodovia. Os buracos são grandes e estão espalhados por todos os lados, dificultando o acesso dos motoristas.
Em relação às reclamações dos moradores, a Prefeitura foi contatada pela equipe de A VOZ DA SERRA, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem.
Deixe o seu comentário