Moradores do bairro Varginha passam com frequência por situações difíceis. Ora são os buracos que, em determinados pontos tiveram suas bordas pintadas pelos moradores tamanha a revolta pelo tempo que eles ficaram expostos, ora com a falta de capina com o mato invadindo pistas. A bola da vez, mas não tão da vez assim já que o problema é de longa data, é o lixo, ou melhor, a falta de lixeiras adequadas para acondicionar os descartes até a coleta. Por ser uma região residencial e a maior parte dos moradores trabalharem fora de casa, não há tempo hábil para que o lixo seja colocado nas lixeiras ou até mesmo nas calçadas a tempo do caminhão recolher, já que as pessoas saem cedo de casa e a coleta é feita somente à tarde.
Quem trabalha fora tem que colocar o lixo para fora de casa pela manhã. A ação acaba trazendo consequências desastrosas. Muitos cachorros de rua e cavalos que ficam soltos acabam revirando os sacos de lixo. Muitos são rasgados e os dejetos espalhados pelas ruas e calçadas ocasionando mau cheiro, além de atrair ratos, baratas e moscas.
Para melhorar a situação do bairro quanto ao lixo, alguns moradores sugerem que a Empresa Brasileira de Meio Ambiente (EBMA), responsável pela coleta do lixo doméstico disponibilize compartimentos maiores para que o descarte não tenha que ser feito nas calçadas.
“A Rua Leonino Dutra carece de lixeiras maiores. O problema não é descartar o lixo no horário certo e sim a capacidade das caçambas. Eu saio para trabalhar às 8h e retorno somente 12 horas depois. Para não perder a coleta eu preciso descartar meu lixo mais cedo, na hora em que saio de casa. Há ruas em Varginha onde o único acesso é feito por escadões, ou seja, o caminhão da coleta não chega até elas. Com isso, são mais moradores descartando seus lixos na rua principal que tem lixeiras pequenas, alvos fáceis de cachorros e cavalos. É preciso uma lixeira maior e com tampa para evitar maiores transtornos”, contou uma moradora que preferiu não se identificar.
Cavalos soltos, outro problema
Essa mesma moradora apontou para um problema recorrente no bairro que é a presença de cavalos soltos, sem o dono por perto em ruas mais afastadas. “A culpa não é do animal, o dono desses animais os solta aqui e eles ficam à procura de água, comida e sombra, por conta do calor. Nas lixeiras os cavalos encontram vestígios de comida e rasgam os sacos sujando toda a rua. É preciso ter mais consciência coletiva, tanto pela parte do animal que fica exposto ao calor quanto aos moradores que precisam conviver com a rua suja”, reclamou.
A EBMA nbão entrou em contato até a atualização desta notícia.
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