Recentemente o atleta Mathews Puga participou da travessia Petrópolis-Teresópolis, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos — numa aventura com dezenas de outros atletas de várias partes do Brasil. O grupo de Mathews foi formado por 14 pessoas e alguns já haviam tido a experiência de atravessar os Castelos do Açu e a Pedra do Sino. O grupo saiu de Nova Friburgo às 3h, para o encontro com quatro outros montanhistas na sede petropolitana do parque.
No primeiro dia eles foram ao Vale do Bonfim, Castelos do Açu, com tempo médio de seis horas. O tempo próprio para este tipo de aventura deixou-os animados em relação ao que poderiam esperar da expedição. “O visual no Morro do Queijo, local da primeira parada, nos deu uma amostra de que o esforço valeria a pena. Continuamos nossa caminhada e o próximo destino era o Ajax, local do primeiro ponto de água do dia. O tempo fechou e todos nós nos perguntamos: será que vai chover? Será que vamos ver alguma coisa?”, lembra Mathews.
Depois do Ajax eles iniciaram a parte mais puxada do primeiro dia do percurso e se deslocaram para a Isabeloca, até o Açu, que exige demais dos aventureiros. Mas, nada de desânimo. O atleta, seu pai, Victor Puga, e Leônidas começaram a trilhar até os Castelos. “O nosso grupo ficou um tempo a mais no Ajax descansando. O tempo só piorava ao nos aproximarmos do chapadão. Mesmo com muita neblina mantivemos nosso ritmo forte e constante. Estávamos no último trecho do dia e o único considerado mais fácil para se perder. Caminhar em rochas e com pouca sinalização é sempre complicado, mas a dica é sempre caminhar pelo lado esquerdo do chapadão, onde encontramos alguns marcos de pedras — chamados totens —, algumas setas riscadas e manchas de tinta vermelha nas pedras. Após alguns minutos concluímos nosso objetivo do dia e chegamos aos Castelos do Açú”, acentua o montanhista.
Aos Castelos do Açu e Pedra do Sino chegaram com tempo médio de sete horas, no segundo dia, e dividiram o grupo em dois subgrupos: o primeiro partiu alguns minutos mais cedo, formado por Victor Puga, Mathews, Jeferson (Zero Meia), Marcelo Anão (Jamaica), Wallace e Juliana; o outro, com o guia Rodrigo Sprint, Jorge, João, Magno, PC, Thallis, Tuanne e Leônidas. “A todo momento nos comunicávamos através dos rádios para saber das posições dos grupos e a situação de cada pessoa.
Começamos a subida para o Morro do Marco e numa subidinha forte o cume é alcançado em 30 minutos, partindo do Açu. O visual lá de cima era melhor ainda. Com o tempo limpo conseguimos ver onde erramos na última tentativa de realizar a travessia. Estava lá, solitário, o Portal de Hércules”, afirma Matews.
No terceiro e último dia da aventura, Mathews e seu grupo chegaram à Pedra do Sino, em Teresópolis, completando o percurso em quatro horas. “O último dia é o mais curto, porque é descida. Para o friburguense, descer a Pedra do Sino é descer um Caledônia. São 12 quilômetros de descida em pedras, passando por pontes, cachoeiras e cavernas. Chega a ser cansativo descer tanto — nossos pés que o digam — mas é bem refrescante a descida por ser dentro da Mata Atlântica, que é muito úmida”, diz Mathews.
Alunos do Anchieta
se destacam no Jepar
Os Jogos das Escolas Particulares (Jepar) tiveram a natação como seu principal destaque no Rio de Janeiro, no Parque Aquático Júlio Delamare. Participaram desta competição atletas da categoria A — de 12 a 14 anos. Nova Friburgo foi representada por atletas de natação do Colégio Anchieta, que conquistaram as seguintes classificações: Anna Julia Laginestra, 2º lugar nos 50 metros, nado peito; 3º nos 100 metros nado peito, e nos 50m nado costas; Sara Thurler, 4º lugar nos 50 metros nado peito; 7º nos 100 metros nado peito e 10º nos 50 metros nado borboleta; Miguel Correa, 10º nos 50 metros nado costas, 12º nos 50 metros nado borboleta e 17º nos 50 metros nado livre.
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