ENQUANTO O Brasil atinge o momento mais agudo da atual crise política, com o acolhimento de um dos 34 pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o governo do Rio de Janeiro amarga um déficit orçamentário que leva a administração a atrasar salários, reduzir serviços e prever um 2016 problemático; e a população brasileira em geral convive com aumentos de tarifas, desemprego e inflação, Nova Friburgo até que vislumbra um tempo de curta alegria e elevação de sua autoestima.
DUAS NOTÍCIAS publicadas na edição de ontem de A VOZ DA SERRA destacam o município. A primeira, a excelente classificação da cidade no ranking do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2015, situando-se em segundo lugar no Estado do Rio. A outra boa notícia foi o destaque do município no projeto Maravilhas Gastronômicas do Estado do Rio, com seus produtos vencendo em quatro das 12 categorias selecionadas.
MAS NÃO SÃO apenas estes dois acontecimentos que privilegiam Nova Friburgo. Os polos de moda íntima e metal-mecânico também são duas importantes forças e seus produtos têm obtido boa aceitação no mercado externo e não alteraram a produção, concentrando-se no mercado interno os seus maiores clientes. O município não viu decrescer a sua produtividade e permanece mantendo as empresas em funcionamento, o que tem garantido a manutenção de postos de trabalho, mesmo com todas as dificuldades estruturais do cenário nacional.
A FASE ESTÁVEL da economia friburguense também requer medidas do governo que proporcionem a abertura para novas empresas e a formação e especialização profissional, dentre outros estímulos ao desenvolvimento industrial. Um bom entendimento com o governo estadual ajuda a engrossar o leque de possibilidades, assim como junto ao governo federal.
A UNIÃO DE esforços entre empresas e governos tem permitido avanços na economia de diversas cidades e a oportunidade que Nova Friburgo tem de manter estes laços deve ser fortalecida com diálogo político e projetos de crescimento. As empresas estão fazendo a sua parte, procurando cada vez mais a qualidade, novos mercados e a inovação. Cabe ao governo dar a sua contrapartida, oferecendo infraestrutura, incentivos e políticas públicas para ampliar as perspectivas de crescimento econômico com geração de emprego.
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