Notícia constante nas manchetes recentes dos principais jornais de todo o mundo, a crise econômica brasileira vem assustando — e muito — a população, que na tentativa de fazer o salário render até o fim do mês, está cortando gastos, mudando hábitos de consumo e até procurando por atividades alternativas para aumentar a renda. Conclusão: com o bolso vazio, um dos setores mais afetados é o de serviços, certo? Certo. E se o assunto for a tão sonhada viagem de férias? Melhor adiar, certo? Errado.
De acordo com Priscila Oliveira, diretora de uma agência de viagens localizada no centro de Nova Friburgo, embora muito se venha especulando sobre a tal crise, a procura pelas viagens de fim de ano não diminuiu e a expectativa é de que ocorra um aumento de 5% nas vendas. “Com a crise houve uma queda muito grande nos preços, principalmente para viagens internacionais. Apesar da alta do dólar, que assusta, o valor das passagens aéreas para alguns destinos foi reduzido em mais de 50%, uma ótima oportunidade para quem deseja passar as férias longe de casa”, afirmou ela.
Ainda segundo a diretora, há promoções de 20% a 40% abaixo do preço normal do pacote. Entre os destinos mais procurados para o exterior estão Buenos Aires, na Argentina, e Santiago, no Chile, visto os baixos preços de hospedagem e passagem. Já quem prefere desbravar as terras tupiniquins encontra destinos entre R$ 1.000 e R$ 1.500 por pessoa e com duração de quatro a cinco dias. “Com esse valor conseguimos fechar pacotes para Foz do Iguaçu, Salvador e Recife. As viagens para o Beto Carrero World também estão em promoção”, disse, acrescentando que “há destinos caros, é claro. Ainda mais agora que começa a alta temporada. No entanto, se procurar, é possível encontrar boas opções de férias sem gastar muito”, diz Priscila.
Foi o que Verônica Moraes, de 37 anos, fez. “Realizei várias pesquisas em diferentes agências da cidade e outras do Rio de Janeiro. Gosto de praia e estava louca para conhecer o Nordeste do Brasil. Depois de muita pechincha, consegui fechar um pacote com ótimo preço para meu marido e eu. Vamos para Natal, no Rio Grande do Norte, no início de janeiro”, disse ela.
Viagem por conta própria
Se o preço das agências não for convincente e não couber no bolso, outra opção para o consumidor é a compra de passagens e reserva de hospedagem por conta própria. Ainda que as agências de viagem ofereçam vantagens como maior opção de parcelamento — até 12 vezes —, enquanto hotéis e empresas aéreas em sua maioria parcelam as compras diretas apenas em até seis vezes, não custa pesquisar. Através de sites como decolar.com, mundi.com.br e tripadvisor.com.br é possível encontrar bilhetes aéreos e as mais diversas opções de hospedagem a preços acessíveis.
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