Policiais do Grupo de Apoio a Promotoria (GAP) do Ministério Público apreenderam na última quinta-feira, 4, uma enorme quantidade de documentos, dinheiro, cheques e computadores. no escritório de um estacionamento rotativo na Avenida Júlio Antônio Thurler e também na casa do proprietário, na Rua Gustavo Lira, ambas no bairro Olaria. O montante arrecadado em dinheiro, cheques, comprovantes de depósitos e transferências bancárias eletrônicas ultrapassa R$ 100 mil. A mega-apreensão ocorreu ainda no início da manhã, às 6h, motivada por mandado de busca e apreensão expedido no último dia 23 de março pelo juiz em exercício na 2ª Vara Cível de Nova Friburgo, Enrico Carrano. O empresário acusado de estelionato, extorsão e agiotagem não foi encontrado. Sua mulher foi conduzida à 151ªDP e em depoimento à delegada adjunta, Mariana Magalhães Ferrão, admitiu desconhecer a origem de todo o material e foi liberada.
Na investida os policiais arrecadaram pelo menos 40 balas de revólver, aproximadamente mil cheques de valores e bancos diferentes e dez computadores, pen drives, diversos DVDs, 26 deles pornográficos, 24 talões de recibos de aluguéis, 12 carnês de IPTU e 26 contas de luz, quatro certificados de licenciamento de veículos (CRLVs), oito recibos de venda de carros, diversas folhas com anotações variadas, além de uma enorme quantidade de pacotes de fichas cadastrais e notas promissórias, muitas delas preenchidas e outras em branco e R$ 7.381 em dinheiro.
Polícia acaba com “Rasgadinha da Sorte” em bar do Califórnia
Em outra operação no Prado, mais combate aos jogos de azar
Em uma operação motivada por denúncia anônima, PMs da equipe Alfa 1 do 11ºBPM apreenderam na última quinta-feira, 4, em um bar da Rua Lafayette Bravo, no Jardim Califórnia, distrito de Conselheiro Paulino, dez camisas de times de futebol, seis máquinas caça-níqueis, dois blocos de apostas e oito resultados, R$ 401 e ainda cerca de mil envelopes do jogo de azar “Rasgadinha da Sorte”. Surpreendido pela equipe de PMs integrada pelo cabo Gilber e o soldado Silvério, o comerciante de 65 anos confessou a prática ilícita e disse que as camisas de times de futebol adquiridas sem nota fiscal serviam como premiação para os vencedores da tal “Rasgadinha”.
Ainda na quinta-feira, outra equipe de patrulhamento do 11ºBPM recolheu mais seis máquinas caça-níqueis e 38 camisas de times de futebol em um bar da Avenida Nossa Senhora do Amparo, altura do Prado. O comerciante de 48 anos admitiu a prática ilícita e também não apresentou as notas fiscais das camisas. Na delegacia os proprietários dos dois bares foram liberados da prisão e encaminhados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), onde poderão responder a processo.
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