O maior volume de chuvas que caracteriza os meses de verão evidencia um problema sério e que costuma passar despercebido: o estado precário de algumas marquises localizadas no Centro de Nova Friburgo. Basta observar com atenção que é possível constatar infiltrações e rachaduras nas coberturas de alguns estabelecimentos, o que vem preocupando a comunidade. São lojas que atendem a um grande número de clientes e por onde passam milhares de pedestres diariamente.
A redação de A VOZ DA SERRA vem recebendo queixas de leitores preocupados com o problema. A principal reclamação é quanto à falta de uma fiscalização mais rigorosa por parte dos órgãos responsáveis, o que tem contribuído para a falta de manutenção de algumas marquises. “É preciso haver um controle maior, porque há coberturas que são uma verdadeira armadilha para os pedestres. Imagina se um pedaço de reboco cai sobre uma criança ou um idoso? Pode causar um ferimento grave”, alertou um leitor, que preferiu não se identificar.
A reportagem do jornal percorreu alguns dos endereços mais movimentados da cidade e verificou a existência de marquises bastante deterioradas pela falta de conservação e a ação do tempo. Uma delas, em frente à loja de número 132 na Praça Getúlio Vargas, é uma ameaça a quem passa. Prova disso é que na manhã da última terça, 26, um grande pedaço de reboco caiu e assustou quem passava. “A sorte é que foi num horário de pouco movimento e ninguém ficou machucado, mas estamos preocupados com o risco de um acidente mais grave”, disse a funcionária da banca de jornal situada logo abaixo à marquise.
Vale lembrar que há alguns anos, nesse período de verão, a marquise do açougue Garrotão, no início da Avenida Alberto Braune, desabou e assustou os friburguenses. Apesar do horário movimentado, nenhum pedestre ficou ferido durante o desmoronamento, o que foi considerado um milagre na ocasião.
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