Marinha reforça equipe de combate ao Aedes aegypti em Nova Friburgo

Durante reunião no Sanatório Naval foi explicado por que o carro fumacê não está sendo mais utilizado
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
por Jornal A Voz da Serra
O diretor Luiz Carlos entrega um folheto (Foto: Divulgação)
O diretor Luiz Carlos entrega um folheto (Foto: Divulgação)

No último sábado, 13, a Marinha do Brasil iniciou seus trabalhos de combate ao Aedes aegypti em Nova Friburgo, com distribuição de panfletos por toda a cidade. Estiveram presentes o almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior, diretor geral de pessoal da Marinha; o vice-almirante Sérgio Pereira, diretor de Saúde da Marinha; e a contra-almirante Dalva Maria Carvalho Mendes, diretora do Centro Médico Assistencial da Marinha.

Os trabalhos contaram com a participação do diretor do Sanatório Naval de Nova Friburgo, capitão de mar e guerra Luiz Carlos da Graça e o capitão de fragata José Roberto Gomes Corrêa Macedo, que vai assumir em breve o cargo de diretor do SNNF. A panfletagem durou todo o dia.

À tarde, aconteceu entrevista coletiva no auditório do SNNF. A mesa diretora foi composta pelo prefeito Rogério Cabral, por Daniel Sigelmann, de Brasília, presidente da EPL; Sérgio Pereira; Ilques Barbosa Junior; pelo secretário municipal de Saúde Rafael Tavares; e o secretário municipal de Defesa Civil, coronel João Paulo Mori.

O almirante Ilques abriu os trabalhos dizendo que o Ministério da Defesa está participando ativamente no combate ao Aedes aegypti. Ele salientou: “É importante que cada habitante da cidade passe a incorporar aos seus hábitos pessoais a eliminação do mosquito transmissor da dengue, do chikungunya e do zica”, disse Ilques.

Durante a entrevista foram feitos alertas sobre casas fechadas, especialmente as de veraneio, que podem se tornar foco de criação de mosquito. Os participantes salientaram que a proliferação do mosquito produz efeitos na economia, no emprego e no turismo. Deve-se começar verificando em sua casa a existência de água contaminada, vaso de flores e lixo acumulado.

Foi explicado também por que não se está empregando mais o carro fumacê. A fumaça elimina o mosquito, mas elimina também predadores naturais do mosquito, como a aranha e a lagartixa, por exemplo. Além disso, essa fumaça possui um tipo de óleo, cujo resíduo fica no solo e com a chuva acaba sendo levado ao subsolo, prejudicando o lençol freático.

Questionados sobre o número de agentes de combate, foi reconhecido que não são suficientes, mas o problema está sendo enfrentado e os trabalhos prosseguem. Vários agentes de diversos setores estão sendo canalizados para esse combate. E com a participação de todos será possível vencer essa guerra. “Cada habitante deverá se tornar um agente de combate à dengue. E a imprensa deverá levar a divulgação à população”, finalizou o almirante Ilques.

Foto da galeria
Mesa diretora: Daniel Sigelmann, Sérgio Pereira, Rogério Cabral, Ilques Barbosa, Rafael Tavares, João Paulo Mori (Foto: Divulgação)
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TAGS: Aedes Aegypti | Sanatório Naval
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