Com o lema “Indignação e Informação”, o grupo Cadeia Para Quem Maltrata os Animais promove no próximo fim de semana a III Manifestação Anti Vivissecção e Experimentação Animal. O movimento será realizado simultaneamente em várias cidades, com o intuito de denunciar e conscientizar a sociedade em relação aos inúmeros casos de exploração e tortura de animais que são presos em universidades e laboratórios para fins de experimentação. Nova Friburgo não ficará de fora da ação, que acontece dia 27, na Praça Dermeval Barbosa Moreira, e promete reunir dezenas de ativistas e representantes de entidades protetoras dos animais.
A programação será realizada em frente ao Centro de Turismo, das 12h às 17h, e contará com mostras de vídeos, distribuição de material informativo, bem como atividades educativas para a garotada. A partir das 15h haverá contação de histórias e apresentação teatral. Faixas e cartazes condenando o uso de animais em pesquisas de laboratórios, universidades e instituições de pesquisa também irão compor a manifestação, aberta a quem quiser participar.
A realização do evento em Nova Friburgo está a cargo de Alexandra Chevrand, Adilson Pacheco e Cristina Ribeiro, que estão confiantes no sucesso da iniciativa. Mais informações podem ser obtidas na internet (contatoanimal.blogspot.com) ou pelos telefones 2523-7859 e 8109-6662.
Uma prática que ainda é frequente no Brasil
No Brasil, as faculdades de medicina, medicina veterinária, biologia, psicologia, odontologia, ciências farmacêuticas, enfermagem, entre outras, possuem aulas práticas nas quais são utilizados animais vivos. Na vivissecção - cuja origem é atribuída ao médico romano de origem grega, Cláudio Galeno, no século I, DC. - animais são encaminhados vivos à sala de aula, onde são contidos e anestesiados (nem sempre adequadamente) para, em seguida, com a presença do professor e alunos, serem utilizados em diversos experimentos de aprendizagem. Após a prática são sacrificados.
Na Europa e Estados Unidos muitas faculdades de medicina não mais utilizam animais, nem mesmo nas matérias práticas, como técnica cirúrgica e cirurgia, oferecendo substitutivos em todos os setores. Nos EUA mais de cem escolas de medicina (quase 70%), incluindo Harvard, não utilizam animais. Na Inglaterra e Alemanha a utilização de animais na educação médica foi abolida. Na Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda) estudantes são proibidos por lei de praticar cirurgia em animais. (Fonte: Grupo Cadeia Para Quem Maltrata os Animais)
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