Manifestantes protestam na praça contra crueldade e exploração animal

segunda-feira, 24 de setembro de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Manifestantes protestam na praça contra crueldade e exploração animal
Manifestantes protestam na praça contra crueldade e exploração animal

A tarde cinzenta de sábado, 21, com frio e vento, não desanimou os manifestantes da segunda edição do Dia Mundial pelo Fim da Crueldade e Exploração Animal. Com um quiosque, cartazes e vídeos, Alexandra Chevrand, Adilson Pacheco e Cristina Ribeiro dividiram a Praça Dermeval Barbosa Moreira com o pessoal da bicicletada.
Alexandra informava ao público que o movimento se realizava em diversos países, incluindo 29 cidades no Brasil, onde a coordenação é da ONG Cadeia Para Quem Maltrata Animais. A voluntária se engajou nessa ONG através do Facebook, já sendo o segundo movimento organizado por ela em Nova Friburgo. O grupo mostrava diversos temas, como abandono de animais domésticos, fim dos rodeios, experimentação e crueldades no Brasil—como vaquejada, motojada (uma pessoa de moto pega o boi e arrasta), touradas, etc.
Alexandra comemora que em Nova Friburgo já exista uma lei que proíbe rodeios no município. O ativismo contra a crueldade e exploração animal, no entanto, é mundial. “A intenção é acabar, ou diminuir, ao máximo com essa crueldade”, diz Alexandra, que protesta contra as leis brasileiras nesse sentido, por serem muito brandas e leves. Mas o trabalho do grupo é de conscientização, com distribuição de folders e outros materiais, pois a maioria das pessoas não tem ideia das atrocidades cometidas contra os animais, mortos aos milhões a cada ano, com os mais variados objetivos.
Um dos protestos do grupo é contra a indústria da carne e como os animais são tratados, como vacas drogadas para maior produção de leite, entre outras formas, com grande sofrimento para os animais.
Alguns vídeos também foram mostrados, com cenas chocantes. “Se a pessoa, um dia na semana, deixar de consumir qualquer tipo de carne, já vai estar ajudando. E muito. É menos sofrimento, porque os animais sofrem muito. Todos eles”, afirma Alexandra.

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