Desde janeiro, especialmente, alguns movimentos vêm sendo feitos na cidade como forma de protesto contra a lentidão no processo de reconstrução de Nova Friburgo. No último dia 18, por exemplo, em frente à Câmara de Vereadores, um grupo de manifestantes se reuniu para protestar contra a atual situação da cidade. Pessoas de todas as idades fizeram um panelaço e conseguiram espaço na sessão que se realizava naquele momento com os vereadores. A VOZ DA SERRA foi às ruas para saber se a população costuma participar de manifestos.
“Sim, eu participaria. Por que, o que foi feito? É só olhar em volta. Tem que melhorar a situação da cidade. Nada foi feito até o momento.”
Cleyton Thurler, auxiliar administrativo, 30 anos, Catarcione
“Se for um manifesto legítimo, sim. Eu estou vendo uma manifestação por uma questão política. Eu acho que nós temos que deixar a política de lado e pensar na cidade, em nós, munícipes. Eu acho que o momento é muito delicado na cidade e nós devemos manifestar pela cidade e para nós, enquanto friburguenses, e não por uma questão menor, que é a questão política. O momento agora é de pensar na cidade.”
Alexandre Guerreiro, funcionário público, 48 anos, Centro
“Eu não participaria, mas sou a favor de manifestações. Eu não vejo resultado, os políticos nunca são punidos e o dinheiro nunca é devolvido, então eu sou a favor, sim, que as pessoas se manifestem, mas eu não participaria por não acreditar. E não só em Friburgo, mas no nosso país as coisas nunca mudam.”
Leonardo Sposito, gerente de loja, 31 anos, Centro
“Eu acho que o povo precisa ter memória, batalhar e cobrar o que é dever do governo e, infelizmente, precisa de manifesto, porque o certo seria não ter manifesto e eles fazerem o que tem que ser feito por conta própria. Tem que haver desobstrução de bueiros e outras medidas. Obras de contenção eu não acredito que vá ter porque é muito caro. Mas eu participaria sim, assim como participei do primeiro que teve. O problema é que às vezes a gente quer participar mas não consegue por conta de trabalho e outros compromissos. Eu não fui afetada em nada pela chuva de janeiro, mas fui afetada indiretamente no meu trabalho, não gosto de andar na lama e qualquer chuvinha que tem já enche tudo.”
Nathália Lavra, fisioterapeuta,
24 anos, Bairro Ypu
“Eu não participaria porque eu não estou a par da verdadeira situação da cidade e para participar a pessoa tem que estar consciente do que acontece e do que é feito. Falam muita coisa, mas eu não sei bem, então, não sou contra e nem favor.”
Jamil Sanches, aposentado,
61 anos, Olaria
“Se eu tivesse tempo, participaria. A cidade está largada. Esses dias choveu e os bueiros estão todos entupidos. Já teve uma vez que eu estava em Conselheiro e uma dessas chuvas encheu tudo também. Mas claro que participaria. Não sei se é solução, mas o povo deveria se unir pra tentar melhorar as coisas, é um caminho.”
Cristiano Salerno, comerciante, 32 anos, Varginha
“Com certeza eu participaria, até mesmo porque eu fui afetado. Inclusive teve uma palestra da Defesa Civil no Colégio Odete Penna Muniz e eles expuseram o que nós tínhamos que fazer em situação de emergências, mas solução pro que aconteceu, até agora, não fizeram nada. A Defesa Civil quer preservar a vida, mas o seu patrimônio não tem proteção nenhuma.”
Adriano Luis de Oliveira, auxiliar de escritório, 32 anos, Vila Nova
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