Mais de seis meses após a operação de corte raso e poda dos centenários eucaliptos da Praça Getúlio Vargas, ainda é possível ver marcas da intervenção. A clareira aberta na alameda central, onde várias árvores foram abaixo, até hoje é criticada por friburguenses de vários segmentos. Não são poucos os que sentem falta do charmoso visual que as centenárias espécies conferiam ao trecho.
Além do prejuízo à paisagem, muitos friburguenses continuam reclamando da precariedade que se encontram os jardins e monumentos da praça após a intervenção. O problema já foi mostrado em matéria publicada por A VOZ DA SERRA mas permanece sem solução. A redação do jornal continua recebendo várias queixas sobre o estado de abandono da maior e mais tradicional praça da cidade.
A principal reclamação refere-se à forma improvisada onde se encontra o busto de Ludwik Lejzer Zamenhof, criador da língua Esperanto. A imagem, retirada no final de janeiro para a operação de poda, até hoje não foi recolocada no local original, estando inclusive inclinada e sujeita a quedas. O fato é motivo de preocupação, tendo sido alvo de críticas enviadas ao WhatsApp de A VOZ DA SERRA. “Além de estar em local impróprio, o busto está tombando. Se cair, pode causar um acidente e machucar alguém. E pode até quebrar”, disse há algum tempo atrás a leitora Lísia Silva Quintella.
O mau estado de alguns canteiros na área onde foi feita a operação de corte raso e poda é outro alvo de reclamações dos frequentadores da praça. Enquanto o projeto para revitalização do espaço não sai do papel, a comunidade apela para que o trecho seja logo recuperado, a fim de garantir a segurança e o bem-estar dos passantes. Afinal, a praça permanece sendo um dos símbolos de Nova Friburgo pelo seu valor cultural e histórico, tendo sido projetada em 1880 pelo engenheiro e paisagista francês Auguste Glaziou e é tombada há 42 anos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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