Mais da metade dos passageiros não usa cinto de segurança no banco traseiro

Ação de alunos do Senat alerta motoristas e passageiros para os riscos no trânsito
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
por Alerrandre Barros
 Os alunos se fantasiaram de “Morte” e entregaram folhetos aos motoristas e passageiros (Foto: Henrique Pinheiro)
Os alunos se fantasiaram de “Morte” e entregaram folhetos aos motoristas e passageiros (Foto: Henrique Pinheiro)

Os motoristas e pedestres que passaram pela Avenida Galdino do Valle Filho, próximo ao Clube de Xadrez, no Centro, viram a dona “Morte” de perto na manhã de sexta-feira, 30. É que alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) aproveitaram o Dia das Bruxas e se fantasiaram com capa preta e foice, trajes típicos da temida personagem, para chamar a atenção de motoristas e passageiros — principalmente aqueles que sentam no banco de trás — sobre a importância do uso do cinto para a segurança.

“Algumas pessoas têm a falsa sensação de que estando no banco traseiro serão protegidas pelos bancos da frente e não correm risco de serem arremassadas do carro, no caso de uma batida, mas isso não é verdade. Só o uso do cinto evitará que isso aconteça”, comentou a coordenadora do Sest/Senat em Nova Friburgo, Patrícia Botelho Gripp.

Segundo uma pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em todo o país, mais da metade das pessoas que sentam no banco traseiro dos veículos disseram que não usam o cinto de segurança. O uso do cinto nos veículos é obrigatório por lei para todos, mas ainda não virou um hábito entre os brasileiros.

Durante a ação no Centro, os alunos fantasiados do curso de assistente administrativo em transporte do Senat abordaram os motoristas que não usavam cinto de segurança, enquanto outros estudantes entregaram folhetos com dados impactantes sobre mortes provocadas por falta do uso do acessório. Um exemplo: quando ocorre a colisão, o peso do indivíduo que está no banco de trás sobre a pessoa que está na frente é igual ao de mamíferos de grande porte, como um elefante. Por isso, quem sofre acidente no banco traseiro e está sem cinto corre o risco de morrer e matar tanto o motorista quanto o carona. À tarde, a ação também foi realizada pelos alunos do Senat no bairro Olaria.

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