EMBORA os estados brasileiros tenham avançado na adoção de políticas ambientais, pouca gente se preocupa com o excessivo lixo produzido nas cidades, gerando um passivo ambiental que a cada dia se acumula mais. Sacolas, garrafas, papel, tudo, enfim, é jogado fora sem preocupação com o destino final do material que ajuda a sujar as cidades brasileiras, sem que as autoridades tratem este assunto com a prioridade necessária.
ALGUMAS medidas no sentido do descarte do lixo e da coleta seletiva já são tomadas pelas prefeituras, inclusive em Nova Friburgo, mas não atendem plenamente ao que é gerado pela população, deixando a captação destes a cargo dos catadores cooperativados ou não, que se encarregam de sua coleta e comercialização. Porém, é necessária uma política pública que ofereça condições de reduzir o lixo na cidade, principalmente conscientizando a comunidade dos seus cuidados.
OS GOVERNOS enfrentam um grande desafio ambiental e o assunto ganha dimensão principalmente junto à população. Trata-se de um capítulo do qual os gestores não poderão fugir, se quiserem realizar um trabalho político voltado aos interesses da sociedade e com foco no crescimento sustentável. É tarefa que deve ser compartilhada com todos nós.
A RECICLAGEM do lixo em Nova Friburgo está distante do desenvolvimento sustentável correto, sonhado por todos. Por questões diversas, da falta de interesse individual, da ausência de coleta seletiva por todos os bairros, o município ainda não se adequou à nova prática. Para uma cidade com fortes vocações turísticas e ecológicas, tal atitude ampliaria ainda mais a imagem de Friburgo por sua qualidade de vida.
A PARTIR da educação ambiental, pode-se colaborar bastante para esta tomada de consciência. Porém, cabe aos governantes a tarefa de liderar esta mudança, oferecendo alternativas que beneficiem a população, ao tempo em que cria projetos e programas ambientais. É o que se espera.
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