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Maioria dos 146.626 eleitores friburguenses é de mulheres
sexta-feira, 29 de junho de 2012
por Jornal A Voz da Serra
TSE informa que 1.846 eleitores estão na faixa de 16/17 anos
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 146.626 eleitores estão aptos a escolher representantes políticos em 7 de outubro. Além do chefe do Executivo também serão eleitos 21 vereadores. Em 2010, quando o prefeito afastado Heródoto Bento de Mello (PSC) foi escolhido, o eleitorado friburguense era de 141.365. Em 2010, na eleição em que foram definidos os cargos de presidente da República, senador, governador, deputados federais e estaduais, a quantidade de eleitores friburguenses em situação regular era de 145.198.
Ainda segundo o TSE, 1.846 eleitores estão na faixa etária de 16/17 anos e, pela primeira vez, poderão exercer o direito de votar, embora a presença nas urnas para eles não seja obrigatória. Nesta faixa de eleitores, 947 são mulheres e 899 são homens.
No universo dos 146.626 eleitores, as mulheres são maioria. Segundo o TSE, 76.858 (52.42%), enquanto os homens totalizam 69.555 (47.44%). No cadastramento, 213 eleitores não informam o sexo.
O eleitorado friburguense está dividido em três zonas eleitorais: 26ª ZE, que abrange a região central da cidade e adjacências, são 63.282. Na 81ª, 35.940; e, finalmente, na 222ª, são 47.404.
Impeachment de Dermeval é dado como certo na Câmara
Nos corredores do Legislativo, o placar da votação do processo contra Dermeval Barboza Moreira Neto (PTdoB) é tratado com cautela, porém, ninguém duvida que a situação dele é muito delicada e que dificilmente conseguirá escapar da cassação. Segundo alguns vereadores que pediram anonimato, pelo menos oito votos já estariam certos a favor do afastamento definitivo. Numa entrevista concedida ao programa Debates A Voz da Serra, na Luau TV, o próprio prefeito afastado admitiu a hipótese de um possível placar adverso.
O julgamento de Dermeval Neto, previsto inicialmente para a última segunda-feira, foi transferido para amanhã, quinta-feira, às 9h. O adiamento aprovado por seis votos a cinco pelo plenário teve como objetivo dar um prazo de 72h para que os vereadores suplentes Jorge Carvalho (PTdoB) e Samuel Grassini (PDT)—que substituem Marcelo Verly (PSDB) e Vanor Breder Pacheco (PSC), que se declararam impedidos de participar do processo por terem feito parte do secretariado de Dermeval—tenham acesso ao parecer final da Comissão Processante.
O parecer final da CP contendo 58 páginas e dois anexos sugere a cassação do mandato. No documento são elencadas quatro acusações contra Dermeval: não prestar informações sobre requerimentos feitos pelos vereadores; ter retardado publicações de atos oficiais; ter sido incauto na defesa do interesse público e ainda por ter faltado com o decoro exigido pelo exercício do mais alto cargo do município.
Convenções terminam no sábado e cinco devem concorrer à Prefeitura
Conforme o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), termina neste sábado, 30, o prazo para os partidos políticos realizarem suas convenções para definir coligações e escolher seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador no pleito de 7 de outubro. Escolhidos os candidatos, os partidos e coligações têm até o dia 5 de julho para apresentar no cartório eleitoral competente o pedido de registro. A partir do dia 6 de julho, os candidatos estão liberados para começar a fazer propaganda eleitoral.
A grande maioria dos partidos políticos deixou para realizar as suas convenções na reta final no intuito de concluir as negociações políticas para composições de coligações proporcionais e apoios políticos aos postulantes ao governo municipal. Nos bastidores, a expectativa é que entre quatro e cinco nomes disputem a sucessão do prefeito Sérgio Xavier (PMDB), que desistiu recentemente da candidatura. Por enquanto, o único pretendente homologado em convenção foi Edil Nunes (Psol). Até sábado, devem ser ratificadas as candidaturas de Rogério Cabral (PSD), Saudade Braga (PSB), Jairo Wermelinger (PHS) e Marcos Medeiros (PTB), embora este último ainda não tenha declarado oficialmente se optará pela disputa majoritária ou proporcional.
A legislação eleitoral assegura direito de resposta a candidato escolhido em convenção, partido político ou coligação atingido, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidas por qualquer veículo de comunicação social.
Deputados federais terão mais recursos para pagar assessores
Divulgado com o termo genérico de “pagamento de pessoal ativo da União”, decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff neste mês concede R$ 150 milhões para aumento da verba de gabinete dos 513 deputados federais. A oficialização do reajuste ainda depende de um ato da mesa da Câmara e pode ocorrer antes do recesso parlamentar, cujo início está previsto para o próximo dia 18 de julho.
Nos bastidores, a expectativa é a de que o aumento seja de R$ 15 mil para cada deputado, que conta hoje com uma verba de R$ 60 mil. Esses recursos servem para a contratação de, no máximo, 25 assessores, chamados de “secretários parlamentares”. Além de serem contratados sem concurso, esses assessores podem atuar em Brasília ou nos redutos eleitorais dos congressistas. Os salários deles variam de R$ 664 a R$ 6,2 mil, além de receberem auxílio-alimentação de R$ 741.
O impacto nos cofres da Câmara dos Deputados para os próximos seis meses é estimado em R$ 46,1 milhões, sem contar o pagamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e encargos previdenciários, o que elevaria a conta para cerca de R$ 85 milhões. Os recursos para o aumento da verba de gabinete foram pedidos no fim do ano passado ao Ministério do Planejamento. O valor aprovado de R$ 150 milhões refere-se a todo o ano de 2012.
Como a autorização do reajuste só veio agora e não pode ser retroativa ao mês de janeiro, a Câmara terá margem para aumentar ainda mais a verba de gabinete. A decisão sobre o excedente caberá à Mesa Diretora.
Além da verba de gabinete e um salário de R$ 26,7 mil, cada um dos 581 deputados contam com uma cota para o exercício do mandato, que varia de R$ 23 mil a R$ 33 mil, de acordo com o domicílio de origem.
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