LUCY, o novo LUC BESSON

sexta-feira, 05 de setembro de 2014
por Jornal A Voz da Serra
LUCY, o novo LUC BESSON
LUCY, o novo LUC BESSON

O cineasta francês produziu um filme que desafia a inteligência e exige concentração máxima. Do jeito que ele gosta. Luc Besson acredita no que para muitos cientistas é puro mito: que o homem usaria apenas 10% da capacidade do cérebro. Ele levou 10 anos pesquisando, roteirizando e filmando Lucy, um suspense sobre a potência cerebral e a capacidade de usar 100% de sua totalidade. O filme entrou em cartaz semana passada.

Besson acredita que há 5.000 anos tínhamos 9% da capacidade do cérebro e hoje vivemos com 10%. Então, ele faz questionamentos como: "O que acontecerá quando chegarmos a 12%? Cientistas pensam que em alguns séculos não haverá mais uma religião. Já abandonamos centenas delas. Mas essa é apenas uma das coisas que podem desaparecer. E a moralidade, o afeto... Subsistirão? Quando atingirmos um estágio superior, o que vai ocorrer”? 

Scarlett Johansson é Lucy, uma estudante comum, que passa a imagem de loura burra. Até que, acidentalmente, ela é contaminada por uma nova droga que amplia sua capacidade mental. Morgan Freeman, um professor dedicado ao tema há décadas, é um cientista que estuda os limites do cérebro humano e auxilia Lucy a controlar suas novas habilidades. 

O filme provoca mil e uma divagações, as opiniões se dividem, recebe críticas por isso ou aquilo, elogios, comparações com alguns de seus filmes anteriores de maior sucesso como Nikita e O Profissional. Mas, a maioria concorda: o filme é interessante e, no mínimo, diverte. E muito. Prende a atenção, do início ao fim, sejam os tais 10% ou 100% de nossa capacidade cerebral.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TAGS:
Publicidade