ASSIM COMO a violência e o mercado de trabalho são problemas para a juventude brasileira, a apatia dos jovens pela política também vem se revelando num novo problema no país. As campanhas motivacionais não são suficientes para ligar o jovem ao voto. Apatia, desinteresse ou desilusão com os nossos políticos são observados, dentre os quais o mais negativo é a corrupção, que afasta os jovens das urnas eleitorais.
DE ACORDO com a Justiça Eleitoral, o número de eleitores com menos de 20 anos vem caindo desde 1992. Com vistas a mudar os números registrados, lançam campanhas publicitárias e promovem projetos sociais para incentivar os mais novos a se alistarem e a votarem de maneira consciente, longe de armadilhas como a compra de votos. Em Nova Friburgo, conforme dados do TSE, de 2012 a 2016, o percentual de eleitores de 16 e 17 anos que tiraram títulos caiu 24%.
PURIFICAR O voto é o que propõem as autoridades eleitorais. É preciso convencer a juventude a não desistir e combater as desigualdades sociais, exercendo maior pressão sobre os políticos.
CAMPANHAS motivacionais elevam a importância da juventude no processo eleitoral. Porém, mais que o convencimento da propaganda oficial é a mobilização partidária quem pode oferecer novas opções aos jovens, quer pelo engajamento partidário, quer pela demonstração de questões de políticas públicas que sensibilizem a juventude.
COPY HENRIQUE AMORIM
NOVA FRIBURGO não fica de fora do processo de auto-exclusão dos jovens. Para romper este desafio, os candidatos precisam estar ligados a temas que falam diretamente à juventude e ofereçam perspectivas de crescimento profissional e pessoal. NUM PAÍS cheio de contrastes sociais, as mudanças só poderão ocorrer com a participação do eleitorado, votando naqueles mais comprometidos com as propostas que reequilibrem tais diferenças.
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