Amine Silvares
As lixeiras da Ponte da Saudade precisam ser trocadas com urgência. Moradores reclamam do estado de conservação e da promessa feita há cerca de dois anos para a troca, que nunca foi realizada. Enquanto isso, as antigas enferrujam e caem, espalhando o lixo pelas vias.
De acordo com o presidente da Associação de Moradores e Amigos da Ponte da Saudade, José Roberto Pacheco Folly, apenas três lixeiras no bairro foram substituídas. Ele informou que funcionários da empresa responsável pela troca dos itens estiveram no bairro fazendo uma espécie de recenseamento, mas nunca mais voltaram. “Em dezembro de 2012 levamos um ofício até a empresa e entregamos nas mãos da pessoa que esteve aqui no bairro. Ele nos mostrou as lixeiras prontas, inclusive os ecopontos que foram solicitados, mas até hoje nenhuma lixeira foi trocada”, revelou.
Na Rua Prefeito César Guinle, um morador resolveu o problema sozinho e fez uma lixeira de bambu para substituir a de ferro, que estava em péssimo estado de conservação. Além das antigas lixeiras ruins, há também ruas que não recebem a coleta de lixo, como a Rua Pedro Ferreira, onde não há sequer lixeira. Os moradores solicitaram a instalação, mas o pedido ainda não foi atendido.
O problema incomoda tanto que a própria associação de moradores do bairro está considerando pedir um orçamento em uma serralheria para colocar lixeiras novas por conta própria. As lixeiras enferrujadas oferecem risco de tétano, já que muitas crianças brincam pelas ruas do bairro. “Já fizemos pedidos junto à Secretaria Municipal de Serviços Públicos, até mesmo a vereadores, mas nada resolveu”, lamentou José Roberto.
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