O projeto Florestar & Cia. marcou presença semana passada na Feira Brasileira de Moda Íntima, Praia, Fitness e Matéria-Prima (Fevest) e debateu com alguns confeccionistas a importância do descarte correto dos resíduos (sobra de tecidos) das confecções. O coordenador do Florestar, o ambientalista Luiz Latour, visitou estandes e constatou que muitas empresas do polo friburguense e fabricantes de lingerie já encaminham os resíduos para a indústria da transformação. Geralmente as sobras de tecido são aproveitadas em demais peças do vestuário, ou para revestimento de colchas, almofadas, fuxicos e estopas de limpeza para empresas petrolíferas.
Latour orientou ainda os confeccionistas na Fevest quanto a importância de ao se desfazerem dos resíduos exigir-se da empresa que os adquirir um documento com informações sobre a destinação correta desses resíduos. “Toda confecção eu se preocupa com o destino correto dos seus resíduos se torna mais sustentável, fortalecendo assim, não só o seu produto como também o polo de moda íntima”, observa Luiz Latour.
Ele destacou ainda no encontro com os confeccionistas a existência de uma normatização federal que proíbe o descarte de sobras de tecido junto ao lixo doméstico. Latour frisou ainda que cabe aos municípios a elaboração de leis específicas para o aproveitamento correto dos resíduos. “Toda empresa que investe no meio ambiente e tem responsabilidade social deve certificar suas iniciativas em seus produtos”, valoriza o coordenador do Florestar & Cia.
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