Liminar colocou em risco serviços de saúde, educação e realização do Carnaval, diz Braulio

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
por Jornal A Voz da Serra

“Graças a Deus, o TJ-Rio derrubou a liminar”. Com esta frase de alívio o secretário municipal de Governo, Braulio Rezende, durante coletiva na manhã de ontem, na CDL, resumiu a importância da decisão em segunda instância suspendendo os efeitos da medida judicial provisória obtida pela bancada de oposição da Câmara – vereadores Claudio Damião (PT), Pierre Moraes (PDT) e Renato Abi-Râmia (PMDB). Segundo Braulio, se a liminar não tivesse sido derrubada imediatamente, a admnistração pública ficaria muito limitada se não pudesse utilizar o orçamento de 2010, aprovado pela própria Câmara.

“A cidade ia parar, ia ficar engessada. Não haveria como iniciarmos o ano letivo nas escolas, teríamos que suspender vários atendimentos na saúde e a realização do Carnaval também estaria em sério risco”, avaliou. “A liminar não prejudicaria Braulio, não prejudicaria o prefeito (Heródoto). A manutenção da liminar iria prejudicar a população”, destacou o secretário de Governo criticando a bancada de oposição que havia obtido, semana passada, a medida judicial que determinava a utilização da peça orçamentária de 2009 no atual exercício fiscal.

“Teríamos em Nova Friburgo uma grande confusão de ordem pública”, acrescentou. “Eles (a bancada de oposição na Câmara) deveriam imaginar o mal que fariam à cidade”, criticou.

O vereador e líder do governo na Câmara, Marcelo Verly (PSDB), disse que toda a tramitação da lei orçamentária do município “transcorreu de forma transparente”, inclusive, “com a realização de audiências públicas”, antes da matéria ter sido colocada em votação e ser aprovada pelo plenário, com nove votos favoráveis.

“Dos três vereadores que entraram com a ação para derrubar o orçamento de 2010, lembro, apenas um participou das audiências prévias para discussão do projeto”, disse. “No legislativo, tudo é votado. Eles (bancada de oposição) perderam no voto e, de forma perigosa, colocaram em risco a governabilidade de Nova Friburgo”, alfinetou.

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