Light - 21-11-09

sexta-feira, 20 de novembro de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Bula sem lupa – 21 de novembro

Por Dalva Ventura

Dormir mais de sete horas reduz riscos de pegar resfriado

Uma pesquisa realizada na Universidade Carnegie Mellon, de Pittsburgh (EUA), comprovou que quem dorme menos de sete horas por noite tem três vezes mais chances de contrair resfriados e outras doenças respiratórias do que aqueles que dormem oito horas ou mais.

Foram estudados os hábitos de sono de 153 mulheres e homens saudáveis, com uma idade média de 37 anos. Os participantes eram entrevistados diariamente durante um período de duas semanas, para saber o número de horas que dormiram, o tempo que levaram para adormecer e também se se sentiam descansados pela manhã. Depois, foram colocados sob quarentena, recebendo gotas nasais com rinovírus, o que causa a maioria dos resfriados comuns. Durante os cinco dias seguintes, todos eles informaram aos pesquisadores se tinham apresentado sinais e sintomas de resfriados. Os cientistas também coletaram amostras de muco e fizeram exames de sangue para estudar a resposta de seus anticorpos ao vírus.

A pesquisa comprovou que, quanto menos a pessoa dormia, mais chances apresentou de desenvolver o resfriado e que um sono pouco eficiente está associado com o maior desenvolvimento de muco nas vias respiratórias. Quem demora mais a conciliar o sono e passa mais tempo na cama dormindo que acordado tem cinco vezes e meia mais probabilidades de ficar doentes do que aqueles que dormem logo. Já o fato de continuar se sentindo cansado ao acordar não tem relação com uma maior ou menor resistência aos resfriados.

Segundo os responsáveis pelo estudo, uma possível explicação para uma maior propensão a resfriados e à formação de muco entre quem dorme pouco é que o sono influi na regulação das citocinas pró-inflamatórias, histaminas e outros mediadores que o corpo libera em resposta a infecções.

Depressão pós-parto atinge 15% das mães

Quase todas as mulheres se sentem realizadas e felizes depois de dar à luz. Um número considerável de mães, porém, que pode chegar a 15% das puérperas, vive uma experiência bem diferente depois do parto, sentindo-se incapazes de amamentar e de cuidar do neném.

A depressão pós-parto pode aparecer de 48 a 72 horas após o nascimento do bebê, alterando todo o vínculo entre mãe e filho. O problema se origina da variação hormonal, que é muito intensa nesta ocasião. Os sintomas são variados e incluem dificuldades para dormir, choro, tristeza, sensação de incapacidade, variação de humor, irritabilidade, agressividade e, nos casos mais graves, até pensamentos suicidas e violência com o bebê. Aquelas que já têm histórico de depressão devem ser acompanhadas desde a gestação, pois 50% desenvolvem a doença após o parto.

Se houver suspeita de depressão, a família precisa estar alerta ao comportamento da mulher, para que o problema seja diagnosticado o mais rapidamente possível. Nos casos mais leves, normalmente não é necessário usar medicamentos, até porque muitos interferem com o leite materno, prejudicando o recém-nascido.

Cuidando dos bichinhos – 21 de novembro

Por Drª Flávia de Oliveira Herdy & Drª Henriette Bito Jordão

Animais alérgicos

Alergia é uma doença em que o sistema imunológico reage anormalmente à substâncias comuns, tais como: pólen, fungos, bolores, ácaros, pó, certos alimentos e substâncias químicas. Todas as reações alérgicas são desagradáveis, algumas muito sérias e poucas são fatais. As substâncias que causam as alergias são chamadas de alérgenos. Uma reação alérgica pode ser causada através da inalação ou da ingestão de alérgenos, ou pode ser resultado de um contato direto com a substância à qual o animal é sensível.

O sinal mais comum das alergias em animais de estimação é a coceira constante, irritação na face e lambedura ou mordedura das patas e em várias partes do corpo. Os locais mais comuns dos sinais da alergia são: flanco, patas, face, ao redor dos olhos, boca, orelhas e áreas próximas a base da cauda. Em cães, as alergias são frequentemente a causa primária de problemas de pele persistentes, embora seja importante notar que nem toda coceira é devida a alergia. As doenças da tireóide, infecções de pele, pulgas e micoses podem causar sintomas semelhantes.

As alergias têm várias causas, sendo que algumas delas têm origem genética. Filhos de pais com problemas de alergias têm grande probabilidade de desenvolver algum tipo de problema alérgico durante sua vida. Os sinais de alergia nos animais de estimação aparecem após o contato com determinados alérgenos por vários meses ou até após alguns anos.

Desde que a grande maioria das doenças alérgicas é herdada, não existe nenhuma maneira de preveni-las. Existe um consenso de que as alergias podem ser controladas, mas não prevenidas. O melhor controle é conseguido evitando-se o contado do animal com os alérgenos a que ele é sensível. Por exemplo: Se seu cão é alérgico a pulgas, é importante controlar infestações de pulgas. Alguns alérgenos tais como fungos, bolores, pó, ácaros e pólen são muito difíceis de evitar. Sendo assim, é importante encontrar formas alternativas de tratamento para controlar as alergias.

Após um exame clínico completo, seu médico-veterinário irá coletar uma pequena amostra de sangue de seu animal e irá encaminhar ao laboratório. A amostra de sangue será submetida a uma bateria de mais de 80 testes diferentes, verificando-se a sensibilidade para inúmeros agentes causadores das alergias, tais como: pólen de árvores, plantas, gramas, ervas, arbustos, pó caseiro, fungos, bolores e alimentos. Este número de alérgenos testados corresponde a aproximadamente 90 % das substâncias mais importantes existentes no meio ambiente, que podem ser causadoras das alergias. Toda esta bateria de testes é realizada com alérgenos encontrados no Brasil

Existem várias maneiras diferentes ou combinações de tratamentos para controlar os sintomas clínicos das alergias. Medicamentos a base de corticosteróides de curta ação são geralmente utilizados durante um pequeno período de tempo para aliviar os sintomas da alergia. Estes mesmos medicamentos quando utilizados por um tempo prolongado, podem causar sérios efeitos colaterais para a saúde de seu animal, diminuindo a qualidade e a duração da própria vida. Nos animais com sinais severos de alergias, ou quando os sinais clínicos persistem durante todo o ano, tratamentos específicos das alergias tais como a imunoterapia (injeções de alérgenos), devem ser utilizados. Seu médico-veterinário irá discutir com você, as várias alternativas de tratamento baseado nas necessidades de seu animal.

Televisão – 21 de novembro

por Carla Neves / PopTevê

Nova identidade

Malhação ID, nova fase da novela, traz à tona busca dos jovens por espaço no mundo

A cada ano, Malhação se renova. Afinal, manter por 14 anos uma produção voltada para o público infanto-juvenil – naturalmente sedento por novidades – não é fácil. Na temporada 2010, a mudança começa pelo tema: identidade. “Todos os papéis vão estar discutindo o que querem para as suas vidas amorosa, familiar, profissional... E o interessante é que esses assuntos tão sérios serão abordados com muito bom humor”, adianta Ricardo Hofstetter, autor desta nova fase, que vai ganhar novos cenários, como uma movimentada rua e ambientes ao ar livre. “Quisemos resgatar a ideia de diversão na rua, como um ponto de bate-papo. Por isso, construímos uma avenida inteira, com 10 prédios”, explica o cenógrafo Cláudio Domingos.

Este ano, a trama era ambientada no Colégio Múltipla Escolha. Na versão 2010, o nome da escola segue a mesma linha “criativa”: vai se chamar Colégio Primeira Opção, que pertence ao diretor e professor de Filosofia Livramento, vivido por José de Abreu. A trama principal tem início com a história de Bernardo – interpretado pelo estreante Filipe Galvão, o Fiuk, filho do cantor Fábio Jr. –, e Cristiana, vivida por Cristiana Peres. De mundos completamente opostos – ele é rico e inconsequente, ela é pobre e responsável –, os dois se conhecem quando a jovem está praticando patinação artística e Bernardo aparece, com seu jeito mimado de ser, querendo usar a pista. Como não sabe esperar, ele decide expulsar Cristiana do local. “O Bernardo é um cara irresponsável, mas não é do mal. Só que, de vez em quando, faz umas coisas das quais não mede as consequências”, descreve Filipe Galvão.

Já a personagem de Cristiana Peres – que, coincidentemente, se chama Cristiana – será o oposto de Bernardo. Filha de Antônio, caseiro da mansão de Bernardo interpretado por Sérgio Mastropasqua, e irmã de Nanda, de Giovana Echeverria, Cristiana é uma adolescente pobre e séria, preocupada em ajudar a quem precisa. “A Cristiana não é uma mocinha clássica, romântica. Ela é antenada, engajada em projetos sociais”, conta a atriz, que, antes de ser escolhida para protagonizar a nova fase de Malhação, já havia feito uma participação na tevê. “Fiz a fase jovem da Flora, que era a Patrícia Pillar em A Favorita”, destaca.

Paralelamente à história do casal de mocinhos, será mostrado o ambiente familiar em que eles vivem. E questões como corrupção virão à tona. Isso porque Paulo Roberto, o pai de Bernardo vivido por Tarcísio Filho, é um empresário de sucesso que parece ser um cidadão acima de qualquer suspeita. Mas, na verdade, tem ligações um tanto obscuras. E o pior é que ele ainda conta com a aprovação da mulher e sócia, Cissa, vivida por Vera Zimmermann, que compactua com as suas falcatruas. “Acho bacana abordar essa questão da corrupção porque é algo que existe. Acho importante os filhos ficarem atentos a esse tipo de comportamento para que não repitam o que os pais estão fazendo”, opina Vera Zimmerman.

Apesar de abordar um tema tão polêmico como a corrupção, o que vai prevalecer na nova fase de Malhação é o debate acerca da descoberta da identidade, questão comum no universo dos jovens. Não é à toa que a temporada foi batizada de Malhação ID. “Além de fazer jus ao tema, a sigla ID remete à carteira de identidade e à forma como os jovens se comunicam hoje através de rádios”, explica Mário Márcio Bandarra, que foi diretor da novela em 2004, fase em que ela registrou os mais altos índices do Ibope – chegou a marcar 42 pontos. “Os adolescentes estão a todo tempo tentando descobrir quem são, que profissão escolher, com quem se casar, se querem mesmo casar... Enfim, é algo que eles vivem intensamente em seu dia a dia. Por isso o tema”, acrescenta Hofstetter.

Quem é Quem em Malhação ID

Bernardo Oliveira (Fiuk) – Apesar de ser um garoto do bem, é mimado e irresponsável. Filho de pais ricos, sempre teve tudo o que quis. Ama passear em seu balão, jogar hóquei sobre patins com seus amigos e se divertir com as garotas. Carismático, é disputado por muitas meninas, mas se apaixona de verdade por Cristiana.

Cristiana Araújo (Cristiana Peres) – É o oposto de Bernardo. Preocupada com os grandes problemas do mundo, vive antenada e sempre tenta ajudar os outros. Séria, dedica-se a trabalhos voluntários e tem um grande amigo, o Victor. Aos poucos se descobre apaixonada por Bernardo.

Nanda Araújo (Giovana Echeverria) – Irmã de Cristiana. Tem uma relação de amor e ódio com a irmã Cristiana.

Bia - Beatriz Gomes (Mariana Molina) – Faz parte do quarteto mais famoso do colégio, que conta ainda com Tati, Bernardo e Beto. Também gosta de Bernardo e acredita que um dia eles irão namorar.

Tati - Tatiana Guimarães (Élida Muniz) – É a principal concorrente de Bia na disputa pelo amor de Bernardo. Tem uma carreira instável de modelo e manequim e uma personalidade mais recatada do que Bia.

Victor Cardoso (Erich Pelitz) – Melhor amigo de Cristiana, é completamente desajeitado para o amor e incapaz de perceber quando está sendo paquerado. Graças a sua inteligência, ganhou bolsa integral no Primeira Opção.

Renato Cornélio - Reco (Daniel Belmonte) – É o garoto mais engraçado do colégio. Sua família é de advogados e, por isso, pensa em fazer Direito. Porém, contará com a ajuda de Emílio para fazer stand-up comedy.

Bimba (Cristiano Sauma) – É o bambambã do Primeira Opção. É tido como o maioral da turma e é muito experiente.

Valentina Duarte (Julia Bernat) – É um garoto no corpo de uma garota e não consegue se adequar ao papel esperado para uma menina. Por conta disso, irá se apaixonar por Lucca.

Lucca Azevedo (Erik Vesch) – É o oposto de Valentina. Sensível e tímido, preferia que as meninas chegassem nele.

Clarinha Oliveira (Luciana Didone) – Apesar de sua inexperiência de vida, sabe tudo na teoria, pois lê muito. Irmã de Bernardo, gosta de alfinetar suas irresponsabilidades, mas o ama de paixão.

Paulo Roberto Oliveira (Tarcísio Filho) – Pai de Bernardo e Clarinha, é casado com Cissa. Discreto, sério e respeitado na vizinhança, parece um cidadão acima de qualquer suspeita. Até que surgem denúncias contra a sua empresa, a CPRO.

Cissa Oliveira (Vera Zimmermann) – Casada com Paulo Roberto e mãe de Bernardo e Clarinha, é sócia do marido no conglomerado de empresas CPRO.

Antônio Araújo (Sérgio Mastropasqua) – Humilde, perdeu a esposa há dez anos e, para superar a perda, dedica-se com amor à criação das filhas Cristiana e Nanda.

Emílio (Lafayette Galvão) – É avô de Rafael. Vive em uma cadeira de rodas, apesar de não ter nenhuma deficiência. Tem apenas cansaço e amargura com a vida.

Anselmo (Leandro Hassun) – É um ex-patinador de sucesso que tornou-se dono do Rocket Stone após sofrer uma contusão que o impossibilitou de patinar. É ex-noivo de Zuleide e tio de Juju.

Zuleide (Priscila Marinho) – É a gerente do Rocket Stone e ex-noiva de Anselmo.

Livramento (José de Abreu) – Diretor do Primeira Opção, é professor de Filosofia e sua missão é preparar os alunos para a vida.

Palavreando – 21 de novembro

Por Wanderson NogueiraFluminense

De todos os tricolores, o Fluminense é o mais imponente. Porque nenhum outro tem as três cores que traduzem tradição: a paz, a esperança e o vigor unido e forte pelo esporte. Tricolor em que as cores mais combinam, se entrelaçam, movem e unidas são em um, mais amadas. E o Fluminense é essa força que surge para colorir o cinza, é essa gala que inebria quando a descortesia parece reinar, é essa nobreza que contagia. É a vitória sobre a arrogância, é a fé vencendo o medo, é a insistência desbravada de quem não sabe desistir. É o início de tudo e o reinício de quem sabe de, tempos em tempos, recomeçar.

Gigante e imortal, o Fluminense dispensa comparações. Compará-lo seria uma leviandade. Por mais que possam existir tricolores parecidos, o Fluminense é singular e dono de uma história excepcional. Extraordinário, titular de marcas inalcançáveis, traduzidas em poesias inflamadas a pó de arroz, lágrimas e suor. Sim! O Fluminense é essa mistura de emoções que suplantam a alma, extrapolam as razões e corroem o coração. Mas é alegria ainda que tristeza, amor ainda que ódio e nunca indiferença. Não! Não dá para passar indiferente ao Fluminense e não dá para ser indiferente perante as suas máquinas que marcaram a história e escreveram extensas páginas de glória nas memórias do futebol.

E em tantos momentos, o Fluminense consegue ser sempre um momento único na vida daqueles que o escolhem para ser parte da família e maior herança dessa paixão que passa de pai para filho. E não dá para falar do Fluminense de maneira a isolar sua história em passagens, décadas ou títulos e derrotas. O Fluminense é a soma disso tudo, sem renegar um fato sequer, sem justificar isso ou aquilo, é uma grande instituição não por suas conquistas, mas pela sua grandeza em enfrentar os desafios que o perseguem, sem desviar de um sequer.

E não importa se o coração é ferido hora e outra, quando a alma é resistente. O coração tricolor é um bravo, um resistente acima de tudo em todos os tempos. Um tricolor não sucumbe nunca. É valente ainda que sua valentia seja desencorajada. É soberano ainda que a tirania ouse enfrentá-lo. É forte ainda que lhe recusem o futuro, pois o amanhã o aguarda para que seja sempre a máquina que não para e o grande que não desiste.

E na força da crença daqueles que acreditam nas três cores que ontem, hoje e sempre traduzem tradição, o Fluminense se eterniza dia a dia relembrando times tricolores inesquecíveis, toques de gala, partidas heróicas em que as chuteiras salpicadas de pó de arroz ganharam asas e fizeram espetáculo. Espetáculo é que o Fluminense faz não só no gramado como nos braços que cortam as águas nas piscinas, nas pernas que correm rápido para cruzar as linhas de chegada e na sobre-humanidade do esforço hercúleo de tantos tricolores em muitos outros esportes, fazendo do Fluminense o único detentor da Taça Olímpica.

Tricolores cantem e honrem o nome que os escolhe. Orgulhem-se do Fluminense tê-los escolhido! E não se esqueçam que ser Fluminense é lembrar o verde da esperança de que quem espera sempre alcança. Ser Fluminense é ser a paz, a esperança e o vigor. Unido e forte pelo esporte! Ser tricolor! Permitida e euforicamente tricolor. Em todas as circunstâncias, sempre tricolor! A máquina que anima, a paixão que incendeia, a singularidade que o define, a honra na veia, a nobreza no espírito e a glória como certeza. Por isso e pelo que vem à frente, ainda que não se possa prever o futuro, o Fluminense é maior do que o seu tempo e imortal é o seu nome.

Gastronomia – 21 de novembro

Por Chico Figueiredo

Minutas

O querido amigo e vice-prefeito acabou de completar 50 anos e foi muito festejado, já que Dermevalzinho é superquerido por todos. Na política há alguns anos, nosso vice também já prestou seus serviços como chefe de gabinete do ex-deputado Nelci da Silva, ex-diretor do Detran e ainda consegue tempo para se dedicar à Clínica Santa Lúcia, onde é sócio cotista. Casado com Adriana há 22 anos, é pai de Marcela (18), que cursa Letras na Uerj e ainda faz cursinho para Direito.

Diminutas- Os fins de semana na Trilhas do Araçari estão cada vez mais concorridos. Além da beleza do lugar, as comidas estão fazendo o maior sucesso. Os adeptos de feijoada vegetariana e outras delícias mais não podem deixar de conferir o lugar! Contato: 9235-5434.

- As encomendas de Natal já estão a todo o vapor. E para quem não quer ter trabalho ou está sem tempo, uma boa pedida são as ceias do Crescente Gastronomia. São todas muito bem elaboradas e o cliente pode encomendar até uma ceia completinha, até o dia 21 de dezembro, pelo telefone 2523–4616. Qualidade e bom atendimento são marcas registradas do Crescente Gastronomia!

- Para saber mais sobre o Festival da Truta – de 19 a 29 deste mês, numa realização da APL Lumiar e São Pedro da Serra, entre em contato pelo telefone 2533-0059.

Dicionário

QUEIJO COALHADO – Conhecido também por queijo láctico ou queijo coalhado ácido, é preparado a partir de leite integral, não é salgado e é pouco rico em gordura. De acordo com a drenagem, sua consistência pode variar da semilíquida até a granulada. É muito utilizado em tortas, doces, recheios e como base para patê. Pode ser cozido, sem prejuízo.

QUEIJO CREMOSO – Queijo gordos, geralmente preparados a partir do creme de leite, e com cerca de 45% de gordura. Sua textura é lisa, e sua cor é branca. É geralmente usado com bolachas ou com recheio. Não de vê, entretanto, sofrer cozimento, pois tende a se separar.

Perfil

DERMEVAL BARBOZA MOREIRA NETO

VICE-PREFEITO DE NOVA FRIBURGO

NÃO COME: Sardinha.

COME DE JOELHOS: Camarão ao catupiri, lasanha e massas em geral.

GOSTA DE COZINHAR? Nada! Não sei cozinhar.

SOBREMESA: Pudim de leite condensado.

BEBIDA QUE APRECIA: Cerveja sem álcool.

BOTECO PREDILETO: Cancelão e Bar do Batista (atrás do Cavalo Preto).

RESTAURANTE PREDILETO: Churrascaria Chimarron e Dona Mariquinha (Hotel Maringá).

CIDADE PARA TURISMO E LAZER: Paraty.

SERRA OU MAR? Mar, apesar de adorar minha cidade.

JANTAR INESQUECÍVEL: Os jantares dos meus aniversários.

O QUE É SER BEM SERVIDO? Sentar sempre na mesma mesa e ser servido pelo mesmo garçom. Com certeza assim seremos sempre bem servidos e com uma relação de confiança.

TRÊS COISAS AGRADÁVEIS EM NOVA FRIBURGO: São Pedro da Serra, a gastronomia da cidade e o Teatro Municipal, um grande ganho para a cidade!

TRÊS COISAS DESAGRADÁVEIS EM NOVA FRIBURGO: Os engarrafamentos, a falta de estacionamento e os flanelinhas.

O QUE PODERIA SER FEITO PARA ALAVANCAR A RICA GASTRONOMIA DE NOVA FRIBURGO? Investimento em divulgação.

Receitas

CATUPIRY CASEIRO

INGREDIENTES:

Um litro de leite, 100g de manteiga (não pode ser margarina), 200g de mussarela, ralada, 100g de queijo ralado, 200g de creme de leite sem soro e sal a gosto, se desejar.

MODO DE PREPARO:

Leve ao fogo os três primeiros ingredientes da lista; ao engrossar, acrescente o queijo parmesão; mexa até derreter o queijo; retire do fogo, bata na batedeira e após cinco minutos aproximadamente acrescente o creme de leite e o sal (se desejar). Misture até ficar homogêneo.

NOTA:

Esta receita é para aqueles que gostam de cozinhar e têm curiosidade de saber como são feitas as coisas. É claro que para aqueles que gostam de praticidade não vale a pena. Afinal, em relação ao custo, é quase a mesma coisa. Mas sempre é bom aprender.

Nutrição – 21 de novembro

Por Elisa Barbosa Loureiro

Qual a diferença entre bebida láctea e iogurte?

Muitas pessoas quando vão ao supermercado devem ficar pensando, o que levar. Produtos vêm merecendo a atenção do consumidor: leite e iogurtes mais baratos, chegando a centavos o litro ou mesmo bandejinhas mais baratas. Mas, será que é leite ou iogurte? O que se vê muitas vezes é um produto denominado bebida láctea. Qual a diferença?

A bebida láctea é um alimento composto de soro de leite, sendo que a composição láctea é inferior a 51% da massa total do produto. Além disto, as bebidas lácteas são menos nutritivas que os iogurtes e menos densas. Portanto, são produtos que não são leite nem iogurte.

Já o iogurte é um leite coalhado que preserva os nutrientes do leite, transformando em alimento de fácil digestão. É produzido a partir das misturas dos microrganismos Streptococus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus, que consomem a lactose. O iogurte é também fonte de proteínas, cálcio, zinco, vitaminas A e do complexo B, além de poder ser utilizado por algumas pessoas com intolerância a lactose (dependendo do grau de intolerância).

As bebidas lácteas são menos nutritivas e densas do que os iogurtes. O que as diferencia é a presença de soro de leite – produto que sobra da fabricação do queijo. Por ser produzida a partir de um subproduto, torna-se mais barata que o iogurte.

Acontece é que, pelo fato do soro possuir menos proteínas que o leite in natura, sua adição ao leite para produção da bebida láctea, reduz a quantidade de proteínas (em cerca de 15 a 30%) e outros elementos em relação ao produto original, quer seja leite ou iogurte. E pelo fato de estar exposta em mesmas prateleiras e gôndolas dos estabelecimentos (e, muitas vezes, não devidamente diferenciada) tem gerado polêmica em relação à possibilidade de estar enganando o consumidor – o velho: “levando gato por lebre”. Aliado a esses fatos, as embalagens desses produtos não têm sido diferenciadas.

Entretanto, as proteínas do soro apresentam características interessantes, de proteção do sistema imunológico do indivíduo, além de compostos que auxiliam a digestão. Por isso, não deve ser descartado seu uso, especialmente para indivíduos de baixa renda; senão, devem ser estimuladas em detrimento de sucos artificiais e refrigerantes por serem nutricionalmente melhores que estes.

Portanto, a partir de agora, se for comprar uma bebida láctea compre-a pelo preço, sabor ou opção e nunca por desinformação. Leia os rótulos, mantenha-se informado e bom apetite.

Até a próxima semana!

Multitude – 21 de novembro

Por João Clemente Moura

Nada de novo“Somos capazes de aguentar muito sofrimento. Mas agora estamos todos suando.”

Nada de Novo no Front, do alemão Erich M. Remarque, foi um dos primeiros livros a relatar a verdadeira face da guerra. A história mostra, sem nenhum romantismo ou glamour, as vidas dilaceradas de jovens soldados alemães na Primeira Guerra Mundial; rapazes de dezoito anos que perderam boa parte da sua humanidade e da sua perspectiva de futuro. Como o próprio Remarque diz, "a primeira granada explodiu em nossos corações".

Bom, o que está no livro é melhor do que qualquer coisa que eu escrever aqui. Segue então um trecho memorável dessa grande obra da literatura:

"Tudo fica mais calmo, mas os gritos não param.

- O que há, Albert? - pergunto.

- Lá do outro lado, umas duas colunas foram atingidas em cheio.

Os gritos continuam. Não são homens, eles não gritam assim tão horrivelmente.

Katz diz:

- Cavalos feridos.

Eu nunca tinha ouvido cavalos gritarem e quase não posso acreditar. É toda a lamentação do mundo, é a criatura martirizada, é uma dor selvagem, que assim geme. Ficamos pálidos. Detering levanta-se.

- Pelo amor de Deus, acabem logo com eles!

É lavrador e conhece os cavalos muito bem. Isto lhe toca fundo. E como se fosse de propósito, o fogo quase cessa, fazendo ficar mais nítido o gritar dos bichos. Não se sabe mais de onde vêm, nesta paisagem calma prateada; são invisíveis, espectrais; em todo lugar, entre o céu e a terra, os gritos se propagam. Detering, descontrolado, berra:

- Atirem neles, atirem logo, seus malditos, pelo amor de Deus!

- Têm de recolher primeiro os homens - diz Katz.

Levantamos e procuramos descobrir o lugar. Se ao menos pudéssemos ver os animais, seria mais fácil suportar o pesadelo. Meyer tem um binóculo. Vemos um grupo escuro de enfermeiros com macas, e grandes massas negras, que se agitam. São cavalos feridos. Mas não estão todos ali. Alguns continuam a galopar mais adiante, caem no chão, para depois erguerem-se novamente.

Um deles tem o ventre rasgado, as tripas penduradas para fora. Tropeça nos próprios intestinos e cai, mas levanta-se novamente.

Detering pega o fuzil e apóia. Katz afasta-o com força.

- Ficou maluco?

Detering treme e joga o fuzil no chão. Sentamo-nos e tapamos os ouvidos. Mas estes lamentos, gemidos e clamores terríveis penetram dentro de nós, eles conseguem penetrar em todo lugar.

Somos capazes de aguentar muito sofrimento. Mas agora estamos todos suando. Queríamos levantar-nos e fugir, não importa para onde, somente para não termos que ouvir mais estes gritos.

E, apesar de tudo, nem homens são, apenas cavalos."

Outras Janelas – 21 de novembro

Por Diego VieiraVocê e seus super-heróis, sempre esperando por esses homens de pijamas e cuecas por cima da calça, por uma capa esvoaçante que roce o chão e as paredes e anuncie a sua salvação – como se ser socorrido no alto de um prédio em chamas pusesse fim a seus problemas...

Você diria que enlouqueci, certo?

São apenas gibis, você diz.

Não existem, você diz.

Você está errado, eu digo.

Conheço sua laia.

É como se um daqueles vilões de quadrinhos criados por Jack Kirby ou Stan Lee finalmente invadissem a realidade e dessem fim à existência.

Na fila das calçadas, um grupo de homens fantasiados de baratas distribuem amostras de inseticida Vortex, saquinhos pretos cheios de um pó rosa – que misturado às larvas de uma certa lacraia brasileira era consumida como iguaria típica. É de se imaginar que espécie de empresa distribui seu veneno de graça pelas ruas. Ou é um plano global de dominação (envenenando, controlando, matando) ou então ferrou de vez e vão mesmo nos ajudar, matando todos os insetos e deixando o mundo puro, enfim.

De noite eu rezo para que surjam cada vez mais insetos e a guerra continue.

A antimatéria corrói as beiradas da grande rosca onde nossa realidade se sustenta – os super-heróis começam a atravessar os portais em duelos grandiosos que culminam com cidades inteiras devastadas.

(Oracio Holiveira hadiantou-se aos próprios instintos e antes que se hafogasse num desespero de hálcool e portas de bar logo averiguou os olhos de Maga que saltava amarelinha e olhava entre as folhas para Horácio que ela rezava que estivesse realmente lá e ficasse, por Deus, ficasse ali e não se aproximasse e deixasse que ela ficasse com sua vida e seus filhos e sua felicidade de quem ficou igual’a todo mundo – mas tratou de hescafeder o Horacio e notou que já era de ficar na sua gaiola, distante, passarinho bonitinho, feito de aço, mas que canta sempre igual, só condenado ao mesmo canto, só feito que sem siso, só mando)

M&B – 21 de novembro

Por Marcos Puga e Alexandre Dornellas

A moda feminina é o maior segmento no mercado, detém 57% da participação e é foco de 75% das empresas de estilismo. Há, portanto, uma tremenda competição entre empresários e profissionais de criação. A moda muda rapidamente, o ciclo fashion pressiona mais por processos de ‘respostas rápidas’ e de ‘just in time’ e nós, friburguenses e outros nem tanto, possuímos e andamos juntos com todas essas exigências.

Seja você clássica, tribal, ‘patrícia’, louca por bolsas ou até mesmo colecionadora, pode se satisfazer e comprar acessórios que sejam de qualidade e para todas as personalidades fashion.

E lembre-se: recicle!

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