Lei que institui campanha sobre malefícios dos pombos ainda não foi executada

sexta-feira, 16 de março de 2012
por Jornal A Voz da Serra

A Secretaria Municipal de Saúde está preocupada com o grande número de pombos na cidade, principalmente porque transmitem zoonoses, conforme divulgado no início deste mês. Adaptados ao meio urbano, são alimentados pelas pessoas e se reproduzem muito, sem que haja predadores naturais ou controle. O secretário de Saúde, Renato Abi-Ramia, médico pneumologista, orientou a população friburguense para que evite alimentar as aves, a fim de que estas não se proliferem.

O secretário salientou que o governo municipal precisa da contribuição da população. Assim eles não se reproduzirão com facilidade. Apelou também para que as pessoas façam proteções específicas nas edificações para coibir o pouso dessas aves nos telhados e a confecção de ninhos. Outra orientação do secretário é não deixar e nem jogar restos de comida ao ar livre.

CAMPANHA - Mas os apelos do secretário de Saúde, e por extensão do governo municipal, poderiam ser feitos de forma mais incisiva, até para que seja cumprida a Lei Municipal número 3.930, aprovada pela Câmara Municipal no ano passado, de autoria do vereador Marcos Medeiros, e sancionada pelo então prefeito em exercício Dermeval Barbosa Moreira Neto.

Essa lei institui campanha educativa de conscientização da população sobre os malefícios gerados pela infestação de pombos em áreas urbanas no âmbito do município de Nova Friburgo. Pela lei, a campanha cabe ao Poder Executivo.

Ouvido pela reportagem de A VOZ DA SERRA, o vereador Marcos Medeiros disse que insistirá para que a campanha seja feita pela Fundação Municipal de Saúde. Medeiros alega que já debate o assunto relativo aos pombos há anos. Ele cita um local específico de proliferação dessas aves: o terminal rodoviário norte, em Duas Pedras, fato constatado por quem trabalha no local e que o procurou para que fossem tomadas providências.

Marcos Medeiros disse ainda esperar que o Executivo faça valer a lei de sua autoria aprovada pela Câmara e pelo prefeito no ano passado, inclusive com o voto de Renato Abi-Ramia, que na ocasião cumpria seu mandato de vereador, do qual se licenciou para exercer o cargo de secretário de Saúde.

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