Legado popular

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Pexels)
(Foto: Pexels)

ALÉM DO trabalho de contenção das margens do Rio Bengalas, a cargo do governo estadual, no trecho entre o centro da cidade e o distrito de Conselheiro Paulino, as obras deixam também um saldo positivo para a comunidade quando o assunto é mobilidade urbana. Uma ciclovia promete beneficiar quem faz este trajeto longe dos riscos da Avenida Governador Roberto Silveira.

O SATURADO trânsito de Nova Friburgo tem motivado muitos adeptos do ciclismo a buscarem no esporte uma saudável substituição ao transporte diário, seja individual ou coletivo. A bicicleta tem muitos adeptos, de todas as idades, dispostos a pedalar e chegar mais rápido ao local desejado a terem que ficar presos em congestionamentos e engarrafamentos.

A PRÁTICA, se bem incentivada e feita em seguras condições, pode revitalizar o meio de transporte que já ocupou as ruas da cidade em outros tempos e que oferece todas as vantagens de comodidade, manuseio e respeito ao meio ambiente. É, em síntese, o símbolo da Friburgo que deseja se consagrar como município com boa qualidade de vida.

A CONVIVÊNCIA da bicicleta com o automóvel, entretanto, é desleal, mas pode ser pacífica quando as leis de convivência são respeitadas. O problema maior para os ciclistas é que estamos acostumados, e mal, a não ver a bicicleta como um veículo. Os ciclistas devem obedecer as leis previstas no Código de Trânsito Brasileiro e, por outro lado, devem ser igualmente respeitados. Existem regras previstas no Código de Trânsito Brasileiro. O problema é que a maioria não sabe disso.

NUNCA É demais lembrar que de acordo com o CTB, o pedestre vem em primeiro e em terceiro lugar vem o motorista. Na prática, isso significa que o carro deve dar a preferência à bicicleta que deve ceder a vez às pessoas a pé. Cada um dos três tem sua via especial, a do ciclista é a ciclovia. Ele também pode andar nas ruas, mas nunca nas calçadas.

FRIBURGO também tem inúmeras possibilidades de aumentar o número de ciclistas e ciclovias. Mas também é preciso fazer muita coisa, como criar sinalização específica para bicicletas e até alterar algumas regras para veículos, como a redução da velocidade em certas vias da cidade, para maior segurança dos ciclistas.

TANTO CICLISTAS quanto as autoridades reconhecem a precariedade da nossa malha viária e acham que uma alternativa para o trânsito, como as ciclovias, seria oportuna e necessária. Se todos admitem a mesma coisa, então, que se construam as vias para desafogar o trânsito, despoluir o ambiente e civilizar a cidade, priorizando o homem e não o automóvel.

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