A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável recebeu na semana passada uma equipe de técnicos do Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj) para a apresentação do projeto que prevê a construção de casas populares no Morro do Lazareto.
Após a tragédia das chuvas de 2011, os moradores que estavam em locais de risco tiveram muitas de suas casas perdidas. Com isso, algumas pessoas já se realocaram em moradias entregues pelo governo do estado ao longo dos últimos dois anos, e agora, depois de um convênio firmado entre a Prefeitura e o Iterj para a regularização fundiária no município, o órgão avança no desenvolvimento de um projeto habitacional que prevê a construção de 120 novos imóveis.
De acordo com a presidente do Iterj, Elisabeth Mayumi Sone de Ribeiro, muitas famílias residiam no loteamento em um assentamento do estado. “Houve um atraso devido a falta de recursos, mas já estamos finalizando o projeto executivo, posterior a licitação e, finalmente, o início das obras está previsto para os primeiros meses de 2016”, explicou a presidente.
O Iterj trabalha no Lazareto há alguns anos. Logo após a tragédia de 2011, a busca por um local que tivesse condições de abrigar as unidades e localização próxima da região central da cidade fez com que o instituto adquirisse também um terreno no bairro Cordoeira. Desde então, estudos vêm sendo realizados dentro do mais moderno conceito de urbanismo. O projeto se baseou numa proposta diferenciada e bastante elaborada.
O secretário de Meio Ambiente, Ivison Macedo, que participou ativamente da apresentação, não somente aprovou o projeto como frisou a importância de garantir a essa população uma moradia segura e com infraestrutura social. “Em breve, essas famílias estarão devidamente alocadas em local seguro, com área de lazer e espaço de convivência para todos. Ficamos muito felizes com o que vimos aqui. Eles não apenas seguiram o que foi discutido pelas equipes de trabalho, mas, principalmente, propuseram ideias que vão de encontro à revisão do Plano Diretor de Nova Friburgo”, concluiu o secretário.
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