No domingo, 9, o grupo Jovens Vivendo Arte Contemporânea (JVAC) completa seis de existência. Para comemorar, diferentemente de anos anteriores, o grupo participará do Festival de Cinema do Rio como hors-concour—pois depois de participar em cinco edições do concurso, os alunos ultrapassaram a idade máxima de 18 anos e, portanto, não podem concorrer ao prêmio.
Quem convidou o grupo para participar do festival foi Elisabete Bullara, formada em cinema pela Universidade Federal Fluminense e uma das organizadoras do evento. “Os alunos estão vibrando muito, pois curtiram os cinco anos de participação no festival de Cinema do Rio”, contou Rose Mary Aguiar Borges, umas das professoras que ajudou os alunos na criação dos vídeos.
O grupo foi criado em 2006 através da professora de literatura Anna Clara, o professor de filosofia César Lapa, além da arte-educadora Rose Borges, tendo sua primeira participação no Festival de Cinema em 2007 com o filme “Saber Viver”. Em 2008, participaram com o curta “Pesadelo Real: A Casa Maldita”, em 2009 com “Volátil”, em 2010 com “A Verdadeira Identidade” e, no ano passado, foi a vez de “Os dois lados da moeda”, um curta que relata a realidade que grande parte da Região Serrana enfrentou em janeiro de 2011.
Também no ano passado, os 20 alunos que fazem parte do JVAC foram convidados para fazer um making of com Luciano Vidgal. O grupo também visitou o Projac e, segundo Rose Borges, eles ficaram encantados com os estúdios e com a oportunidade de conhecer vários artistas da Rede Globo.
Este é um projeto voltado para alunos do ensino médio da rede pública, com o objetivo de estimular a criatividade e a produção artística. “O grupo ajudou esses meninos e meninas na procura por uma profissão”, ressaltou Rose Borges, contando que os alunos se encantaram pelo mundo do cinema.
“O cinema é uma atividade saudável e foi um estímulo para eles fazerem o que gostam. Eles se empenham muito, editam, fazem tudo”, explicou a professora, lembrando que até o roteiro dos vídeos é de um integrante do JVAC.
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