Na noite de sexta-feira, 6, o plenário da Câmara Municipal de Nova Friburgo foi tomado por amigos, admiradores e ex-colegas — do tempo de estudante do Colégio Nova Friburgo — do jurista, professor e escritor Marcelo Cerqueira, para a solenidade de sua posse na Academia Friburguense de Letras.
Na mesa diretora, além dos acadêmicos Antonio Vitiello, presidente, Ordilei Alves da Costa, primeiro-secretário, Paulo Jordão Bastos, coordenador de eventos da AFL, Cármine Antônio Savino Filho, que recepcionou o novo acadêmico, estavam o capitão de fragata médico Luiz Carlos da Graça, diretor do Sanatório Naval, Renato Abi-Ramia, vereador, Jorge Luiz de Souza, secretário da OAB e o reverendo Alexandre Teixeira Ivan, da Igreja Anglicana.
Ao abrir os trabalhos, Antonio Vitiello pediu um minuto de silêncio em homenagem ao jornalista esportivo, trovador e acadêmico Rodolpho Abbud e o grande líder internacional Nelson Mandela, recém-falecidos.
No seu discurso, o desembargador e acadêmico Cármine Savino salientou a grande competência jurídica do homenageado que lega ao Brasil vários livros sobre Direito, inclusive Constitucional, verdadeiras fontes de consulta para quem exerce ou exercerá esta difícil profissão. Na abertura, com uma ponta de nostalgia, Savino relembrou que nos idos da década de 1950 ele, como professor no Colégio Nova Friburgo, conheceu aquele jovem que se tornaria famoso e que agora recepcionava para o seu ingresso na AFL.
Já o discurso do empossado trouxe reminiscências da sua época de estudante em Nova Friburgo, quando, garoto, aqui chegou de trem para estudar na conhecida "Fundação”. Marcelo Cerqueira também retratou com detalhes a importância de Tobias Barreto — patrono da cadeira nº 39 que ele ocupará — na literatura brasileira, e a do acadêmico que o antecedeu, professor Luiz de Gonzaga Malheiros, ocupante do assento desde a fundação da Academia em 1947, que, segundo Marcelo, foi uma das mais cultas vozes de Nova Friburgo e do Brasil.
Finalizando, Marcelo Cerqueira disse que nunca mais se afastou de Nova Friburgo, que tem residência fixa no município e está semanalmente com os amigos. Com emoção, disse ainda que todo ano desfila batendo tarol na fanfarra de ex-alunos do Colégio Nova Friburgo — fanfarra que, tristemente, ano a ano diminui o número de integrantes.
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