João Bosco faz show hoje no Teatro Municipal

Evento realizado pelo Sesc comemora o Dia do Comerciário
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
por Jornal A Voz da Serra
João Bosco faz show hoje no Teatro Municipal

O Dia do Comerciário em Nova Friburgo, comemorado hoje, 17, terá uma grande atração musical: o cantor e compositor João Bosco. Realizado pelo Sesc Nova Friburgo no Teatro Municipal Laércio Rangel Ventura, o show, que começa às 20h, tem entrada gratuita para comerciários e ingressos a preços populares para o público em geral — R$ 8 (estudantes, jovens até 21 anos e idosos) e R$ 16 (inteira). Venda e distribuição no Sesc (Av. Presidente Costa e Silva, 231).  Classificação: Livre. Mais informações pelo telefone (22) 2543-5000.

No palco, o artista levará o público a uma viagem musical pelas suas mais de quatro décadas de sucesso. “Bêbado e o Equilibrista”, “Papel Machê”, “Tarde”, “Trem bala", “Tanajura”, “Lilia”, “Bodas de prata” são algumas das canções que João Bosco tocará em voz e violão em show que promete emocionar o público.

 

Sobre João Bosco

Mineiro de Ponte Nova, João Bosco de Freitas Mucci viveu sua infância em um ambiente musical. O bandolim, o piano, o canto e o violino faziam parte de seu cotidiano familiar. Aos 12 anos de idade, ganhou um violão e passou a integrar o conjunto de rock X-Gare. Em 1961, ao transferir-se para Ouro Preto a fim de estudar engenharia, teve seu interesse despertado pelo jazz, pela bossa nova e, tempos depois, pelo tropicalismo. Cinco anos depois, conheceu, na casa do pintor Carlos Scliar, em Ouro Preto, o poeta Vinicius de Moraes, que viria a ser seu primeiro parceiro. Com o poeta, compôs “Rosa dos ventos”, “Samba do pouso” e “O mergulhador”, entre outras canções. As informações são do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

 Em 1970, viajou de férias ao Rio de Janeiro, onde conheceu Aldir Blanc, com quem compôs “Bala com bala”, gravado por Elis Regina, e com quem iria manter uma consolidada parceria ao longo da carreira. Com ele gravou o sucesso “Agnus sei”, faixa B de um disco de bolso lançado pelo jornal “O Pasquim”, e “Tristeza de uma embolada”, “Nada a desculpar” e “Boi”, entre outras, que figuram no seu primeiro LP.

Mais tarde, Elis Regina viria a gravar outras composições da dupla, como “O mestre-sala dos mares”, “Dois pra lá, dois pra cá” e “Caça à raposa”. De lá para cá, João Bosco pavimentou uma trajetória que lhe colocou no panteão dos mais notáveis músicos da Música Popular Brasileira, com 21 trabalhos. O último deles é “João Bosco - 40 anos depois”, de 2012, com os maiores sucessos dessas quatro décadas em atividade.

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