Índice de Desenvolvimento Humano de Nova Friburgo cresceu entre 1991 e 2010

quarta-feira, 31 de julho de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Programa das Nações Unidas leva em consideração renda, longevidade e acesso à educação da população   O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), segundo o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”, divulgado segunda-feira, 29, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostra que Nova Friburgo teve alto desenvolvimento entre os anos de 1991 e 2010.  O índice — que se baseia nos dados dos últimos três censos do IBGE — é composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). Em 1991 o IDHM de Nova Friburgo foi 0,537 (baixo), subindo para 0,654 (médio) em 2000, e, em 2010, passou para 0,745 (alto). As faixas classificatórias do Índice de Desenvolvimento Municipal são: "muito baixo” (0 a 0,499); "baixo” (0,500 a 0,599); "médio” (0,600 a 0,699); "alto” (0,700 a 0,799) e "muito alto” (0,800 a 1). Entre os 5.565 municípios aferidos nesta última edição, Nova Friburgo ficou em 648ª posição. Em relação aos 92 outros municípios do Estado do Rio Nova Friburgo ocupa a 11ª posição. Nova Friburgo teve um incremento no seu IDHM de 38,73% nas últimas duas décadas, abaixo da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (32,81%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 44,92% entre 1991 e 2010. Entre os três indicadores, o melhor desempenho de Nova Friburgo no IDHM foi o de longevidade (vida longa e saudável), com o índice 0,846 (muito alto). Neste critério pesou o fato de ter aumentado a esperança de vida ao nascer (em anos). Em 1991 a expectativa de vida ao nascer era de 66,91 anos; passou para 72,26 em 2000, e aumentou para 75,77 em 2010. O IDHM Renda (padrão de vida) de Nova Friburgo aponta também uma evolução da renda per capita (em dinheiro) da população. Em 1991 o índice foi de 0,671 (médio); em 2000 passou para 0,724 (alto), e subiu para 0,758 (alto) em 2010. O índice aponta que a renda per capita da população (em dinheiro) passou de R$ 521,73 para R$ 894,75 nas duas décadas. Em termos de acesso ao conhecimento, a evolução de Nova Friburgo também foi alta. O IDHM da educação friburguense em 1991 foi de 0,330 (baixo); em 2000 passou para 0,490 (baixo); alcançando 0,645 (médio) em 2010. Embora tenha dobrado o índice nas duas décadas, o IDHM educacional está longe de atingir o padrão alto ou de muito desenvolvimento humano.       IDHM do Centro-Norte varia de médio a alto Na Região Serrana, Nova Friburgo tem índice igual a Petrópolis e melhor do que Teresópolis   Município-polo do Centro-Norte fluminense, Nova Friburgo obteve o melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgado esta semana. O município obteve o índice 0,745 (alto), ocupando a 648º posição no Brasil e a 11ª colocação no Estado do Rio. O IDHM friburguense é igual ao de Petrópolis e melhor do que Teresópolis (0,730). Niterói foi o melhor do estado e o sétimo do país. Na região, sete municípios obtiveram o índice médio de desenvolvimento: Bom Jardim (0,660), Carmo (0,696), Duas Barras (0,659) Santa Maria Madalena (0,668), São Sebastião do Alto (0,646) e Trajano de Moraes (0,667). Embora também tenha conseguido o índice médio de desenvolvimento, Sumidouro (0,611) teve o pior desempenho. Cantagalo (0,709), Cordeiro (0,729), Macuco (0,703) e Cachoeiras de Macacu (0,700), a exemplo de Nova Friburgo, obtiveram índice de desenvolvimento alto.
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