A Imperatriz de Olaria fez um verdadeiro passeio pelo imaginário infantil na passarela, com o enredo Quem conta um conto aumenta um ponto, do carnavalesco Lamounier Ornellas. As principais histórias infantis se fizeram presentes no desfile com muito colorido, brilho, luxo e efeitos especiais. Os clássicos da animação foram desenvolvidos a partir da comissão de frente, que trouxe os contos da vovó, com direito à boa senhora com cadeira e tudo em meio à coreografia especial. A Branca de Neve estilizada pelo primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira foi seguida pela ala dos sete anões. Muita empolgação com a fada madrinha e ciganos e até o corcunda de Notre Dame e a cigana Esmeralda apareceram no desfile.
O primeiro carro alegórico destacou a origem dos contos de fadas, seguido de alas multicoloridas e aprendizes de feiticeiros, a Bela e a Fera e a dama da neve como destaques de chão. As baianas da vermelho-e-branco, de Chapeuzinho Vermelho, foram seguidas pela ala João & Maria. O carro do castelo mal-assombrado trouxe figuras horripilantes e efeitos especiais do trem fantasma.
A madrasta, a bruxa e os bichos-papões também tiveram lugar na apresentação da Imperatriz, que ainda trouxe alas coreografadas das mil e uma noites. A bateria dos árabes estilizados, com odaliscas e samurais, e a presença de muitas crianças no desfile marcaram a graça e o encanto da inocência infantil. No terceiro carro da Imperatriz houve destaque para a ópera chinesa, seguida da ala Pequeno Príncipe, encantando a todos. A Imperatriz importou do Rio de Janeiro o intérprete Cycy Maravilha, da Unidos do Porto da Pedra, que deu um show de interpretação. Monteiro Lobato, com seu Sítio do Pica-Pau Amarelo, também esteve por lá com o carro Carnaval no Sítio, e a coroa símbolo da escola ganhou a imponência merecida no último carro, Final feliz.
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