O ESTATUTO do Idoso estará completando 12 anos no próximo mês de setembro e a data significa um grande passo para a proteção de uma faixa etária que nunca foi amparada pelas autoridades. Longe do clientelismo das práticas dos políticos, o Estatuto garante direitos que ultrapassam a meros favores. A população brasileira envelhece progressivamente e as políticas de proteção ao idoso precisam avançar rapidamente.
HOJE SÃO mais de 27 milhões de idosos, segundo o IBGE, e numa perspectiva de futuro, lá por 2050 serão quase 40 milhões, superando o número de jovens entre 20 a 24 anos e mesmo o de crianças abaixo de 14 anos. Com o aumento do desemprego, as baixas aposentadorias e as condições de infraestrutura urbana das cidades, o problema ganha dimensão real e não pode ficar fora das metas dos governantes.
NOVA FRIBURGO não foge à regra nacional e o envelhecimento populacional aponta para a adoção de políticas públicas municipalistas. Não devemos ficar a reboque da legislação e nem depender exclusivamente das benesses dos governos estadual e federal. O problema do idoso também é problema do Executivo local e cabe a ele sinalizar com práticas inovadoras e protecionistas.
OS IDOSOS na cidade compreendem uma fatia importante da população, cerca de 7%, e, considerando uma cidade com relativa qualidade de vida, a sua longevidade poderá ser ampliada com os diversos programas de estímulo e integração da terceira idade. Os idosos têm lugar garantido nas ações sociais e nas políticas públicas e não devem ser alijados do convívio social.
O FUTURO, contudo, não será alentador para a terceira idade se não houver uma política constante de valorização e atenção especial por parte do Estado. O município marcou um ponto positivo com a criação do Centro de Convivência da Feliz Idade, no antigo Clube de Xadrez, mas é preciso mais. Um esforço extra deverá ser empreendido, ampliando as áreas de serviços públicos como a saúde e promoção social, bem como de inclusão do idoso em todos os projetos de cidadania. É o que se espera do governo atual e os demais.
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