Hospital Raul Sertã capacita profissionais

sexta-feira, 12 de agosto de 2011
por Jornal A Voz da Serra

(SECOM) - A Fundação Municipal de Saúde de Nova Friburgo não mede esforços para melhorar o atendimento ao público. Segundo doutora Jamila Calil, presidente da fundação, os servidores da saúde que trabalham diretamente com o público precisam oferecer um serviço sensibilizado. Por isso, a união de esforços entre a gestora e a administração do Hospital Municipal Raul Sertã implantou uma atividade inovadora no município: a criação do projeto de Humanização do Atendimento.

Quem ministra o curso é a psicóloga Gecilene Vieira de Souza, que se encontra semanalmente com funcionários do hospital. “Todos precisam atender bem”, diz Gecilene, “A enfermagem, telefonia, higienização, equipes do raio-X e da portaria, funcionários da farmácia, almoxarifado e lavanderia. Ninguém fica fora de nossa capacitação”, conclui.

Segundo Cintia Perrut, administradora do hospital municipal, o objetivo é fazer com que os profissionais percebam que as pessoas são diferentes umas das outras e que todas elas precisam ter um serviço igualitário pelo SUS. “Na verdade, é um treinamento que objetiva promover nos profissionais uma nova maneira de aprender a lidar com as diferenças, com foco no acolhimento”, conta a administradora. O curso oferece aos funcionários públicos uma reflexão que leva à mudança de comportamento em relação ao tratamento dos usuários do SUS que atuam em diversas áreas. “Temos que atender bem a todos. Independente de classe, etnia ou religião dos usuários. Isso sim é tratar de forma humanizada nossos pacientes”, diz Cintia.

Os profissionais, através de vários recursos didáticos, são treinados, orientados, capacitados e aconselhados a identificar e resolver problemas e a tomar decisões. Entre as atividades lúdicas são utilizados filmes, dinâmicas de grupo, textos afins e técnicas de relaxamento.

Vale lembrar que o foco do trabalho é o investimento no ser humano, no profissional, que realiza tarefas das mais simples até as mais sofisticadas, e que deve ser o centro das atenções e preocupações. Desta forma o potencial do funcionário poderá ser desenvolvido, suas habilidades reconhecidas e suas capacidades estimuladas e valorizadas. “Assim, os pacientes não serão tratados como simples objetos de intervenção técnica, mas sim acolhidos em suas angustias, temores e expectativas”, termina Cintia.

 

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