O famoso horário de verão, amado por tantos e igualmente reprovado por muitos — principalmente por aqueles que acordam bem cedo — começa neste fim de semana. A partir da meia-noite deste domingo, 16 -- na virada de sábado para domingo — boa parte da população brasileira terá que adiantar seus relógios em uma hora. O novo horário é válido para todos os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo).
O objetivo da medida, adotada no Brasil desde 1931, é gerar economia de energia, estimulando o aproveitamento maior da luminosidade natural e, com isso, o menor consumo no horário de pico (entre as 18h e as 21h). De acordo com o Ministério de Minas e Energia, um dos principais benefícios é essa redução dos investimentos no sistema elétrico. Em 2015, por exemplo, a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), já que não foi preciso adicionar mais energia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento do país nos horários de maior consumo.
Este ano, a estimativa de economia do ministério é de R$ 147,5 milhões. Além da diminuição de investimentos, os principais benefícios da redução de demanda no horário de ponta, são o aumento da segurança operacional, decorrente da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, maior flexibilidade operativa para realização de manutenções e redução de cortes de carga em situações de emergência no sistema elétrico e a redução dos custos de operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).
O horário de verão vai até o dia 19 de fevereiro do ano que vem.
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