O programa Hora Técnica que a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Nova Friburgo (Aeanf) apresenta hoje, 24, às 21h, debate o tema "Energia solar fotovoltaica e energia eólica: diversificando a matriz energética brasileira”. A anfitriã do programa será a engenheira de telecomunicações Bethania Bussinger, vice-presidente da associação, que conversará com os empresários e engenheiros ambientais João Mendes e Guilherme Borges. A intermediação será do jornalista Paulo de Carvalho.
Segundo o Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro de abril/2012, publicado pelo Ministério de Minas e Energia, as usinas hidrelétricas correspondem a 70,3% da capacidade instalada de produção de eletricidade no Brasil. As energias limpas e ecologicamente corretas, como a eólica — obtida através da conversão de vento — e a solar fotovoltaica — obtida através da conversão direta da luz do sol em eletricidade — são as alternativas quando se pensa na preservação do meio ambiente. Neste contexto, os investimentos em energia eólica cresceram bastante nos últimos anos, correspondendo atualmente a 1.479 megawatts (MW) instalados. Já em relação à energia solar fotovoltaica, no entanto, faltava, na opinião dos especialistas, um olhar mais atento do governo federal.
A produção de energias alternativas é um mercado em crescente expansão em todo o mundo, embora o Brasil mal comece a dar seus primeiros passos nessa direção. O leilão para oferta de energia eólica, por exemplo, marcado para o dia 23 de agosto, bateu recorde mundial de participação em concorrência, sinalizando a excelente oportunidade de negócio que a energia elétrica alternativa traz para o Brasil. Já a energia solar fotovoltaica ainda não tem no Brasil a robustez necessária para fazer parte de leilões, mas, segundo previsões, ao entrar no mercado, virá mais forte que a eólica. E quais são as melhores condições para instalação? Como está o ranking da energia alternativa no mundo? O que pensa o governo brasileiro? E o consumidor caseiro: vale a pena investir? Quem pode se beneficiar mais destas alternativas? Qual a sua implicação com relação ao meio ambiente?
Para fazer perguntas ao vivo é só ligar 2519-2003. Para saber mais sobre a Aeanf, enviar sugestões ao programa ou esclarecer dúvidas acesse www.aeanf.org.br ou envie e-mail para aeanf@gigalink.com.br.
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