O historiador friburguense Ronald Lopes, com mestrado pela UNI-Rio e pós-graduado em Ciências da Religião, lançará neste domingo, 22, na livraria Arabesco (Avenida Alberto Braune, 87), o livro “Mortos que constroem cidades”. Haverá rodas de conversa às 15h, 16h e 17h.
O autor se insere na nova safra que vem surgindo dentro da historiografia brasileira da morte e do morrer oitocentista no Brasil. Intrigas, disputas, romances e aventuras estão reunidos em uma narrativa que envolve rigor acadêmico e inovações na historiografia friburguense.
Depois de seis anos de pesquisa, o autor apresenta um novo olhar para a História da ocupação e interiorização fluminense através das práticas de sepultamento realizadas durante o século 19 na região de Nova Friburgo.
Focado em descobrir as origens e o desenvolvimento dos cemitérios e a relação estabelecida entre vivos e mortos da vila de São João Batista de Nova Friburgo, sua pesquisa analisou inúmeros documentos e arquivos paroquiais, tanto do catolicismo como do protestantismo.
A investigação resultou na conclusão que dá título ao livro: os mortos são os principais responsáveis pelo estabelecimento de vários grupos que foram assentados na vila naquele período.
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