Guerra ao Aedes: Anvisa preocupada com o uso correto de repelentes

Agência destaca em novo informe quais informações obrigatórias os rótulos dos repelentes devem conter
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
por Jornal A Voz da Serra
Guerra ao Aedes: Anvisa preocupada com o uso correto de repelentes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou esta semana um novo informe com dicas sobre o uso de repelentes de insetos. Isso porque o uso deste tipo de produto tem sido indicado para proteger as mulheres grávidas evitando assim a transmissão da dengue, chikungunya e do zika vírus, todos transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.

A Anvisa destaca ainda que é preciso seguir as instruções de aplicação e reaplicação dos repelentes descritas nos rótulos das embalagens. Caso sejam percebidos sinais claros de picada de mosquito, tais como inchaço, coceira ou mancha avermelhada na pele antes do fim da proteção descrita no rótulo, o repelente pode ter falhado.

No caso de o repelente não oferecer o resultado esperado, é preciso denunciar o ocorrido à Anvisa. "Faça o mesmo se o repelente lhe causar algum problema de saúde inesperado, como irritação na pele, por exemplo", cita nota da agência.

Todos os repelentes à venda têm de estar registrados na Anvisa. Para isso, a eficácia (efeitos de proteção previstos) e a segurança (evitar males à saúde do usuário) tiveram de ser comprovadas na agência. Assim, o que está descrito no rótulo tem de ser comprovado também pelo consumidor durante o uso.

A Anvisa destaca no novo informe que os rótulos dos repelentes devem conter as seguintes informações obrigatórias: nome do produto, número de registro no Ministério da Saúde – composto por nove ou 13 dígitos ou número do processo do registro (com 16 dígitos), nome do fabricante, CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), lote, validade, tempo de eficácia, advertências e orientações de uso.

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TAGS: Aedes Aegypti
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